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Petróleo atinge novas mínimas em mais de 5 anos

A queda se dá diante da falta de sinalização de possíveis reduções na produção da commodity

Barris de petróleo: às 9h46 (de Brasília), o Brent para fevereiro recuava 2,34%, a US$ 55,10 por barril (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 09h20.

Londres - Os futuros de petróleo atingiram novas mínimas em mais de cinco anos nesta segunda-feira diante da falta de sinalização de possíveis reduções na produção da commodity, apesar do forte recuo visto nos preços desde meados do ano passado.

Grandes instituições financeiras, incluindo o Citigroup, cortaram suas previsões para os preços do petróleo em meio a temores de que a situação de oferta excessiva e demanda fraca terá continuidade durante boa parte de 2015.

Às 9h46 (de Brasília), o Brent para fevereiro recuava 2,34%, a US$ 55,10 por barril, enquanto na Nymex o petróleo para o mesmo mês caía 2,20%, a US$ 51,53 por barril.

As duas referências do petróleo acumulam perdas por seis semanas consecutivas, tendo registrado queda de quase 50% no ano passado.

Na semana passada, notícias de que a produção russa de petróleo atingiu recordes pós-soviéticos e de que as exportações iraquianas da commodity chegaram ao maior nível desde a década de 1980 pesaram nos futuros. Em 2014, a oferta russa cresceu cerca de 0,5% ante o ano anterior, segundo cálculo da JBC Energy.

"Já temos uma ampla oferta de petróleo e, além disso, vemos esse aumento no Iraque e na Rússia", comentou Michael Hewson, analista da CMC Markets.

"A tendência continua claramente sendo de baixa para o petróleo."

Para o Morgan Stanley, o excesso de petróleo provavelmente crescerá ainda mais à medida que novos poços começarem a produzir no Brasil, África Ocidental, EUA e Canadá. Muitos desses projetos já estavam em andamento antes de os preços começarem a cair.

Hewnson prevê que o petróleo poderá chegar a US$ 50 por barril nas próximas semanas, uma vez que indicadores fracos da China e Europa tendem a prejudicar a perspectiva para a demanda.

O Citigroup, por sua vez, reduziu sua previsão para o Brent em 2015 de US$ 80 para US$ 63 por barril e também para o petróleo da Nymex, de US$ 72 para US$ 55 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - Os futuros de petróleo atingiram novas mínimas em mais de cinco anos nesta segunda-feira diante da falta de sinalização de possíveis reduções na produção da commodity, apesar do forte recuo visto nos preços desde meados do ano passado.

Grandes instituições financeiras, incluindo o Citigroup, cortaram suas previsões para os preços do petróleo em meio a temores de que a situação de oferta excessiva e demanda fraca terá continuidade durante boa parte de 2015.

Às 9h46 (de Brasília), o Brent para fevereiro recuava 2,34%, a US$ 55,10 por barril, enquanto na Nymex o petróleo para o mesmo mês caía 2,20%, a US$ 51,53 por barril.

As duas referências do petróleo acumulam perdas por seis semanas consecutivas, tendo registrado queda de quase 50% no ano passado.

Na semana passada, notícias de que a produção russa de petróleo atingiu recordes pós-soviéticos e de que as exportações iraquianas da commodity chegaram ao maior nível desde a década de 1980 pesaram nos futuros. Em 2014, a oferta russa cresceu cerca de 0,5% ante o ano anterior, segundo cálculo da JBC Energy.

"Já temos uma ampla oferta de petróleo e, além disso, vemos esse aumento no Iraque e na Rússia", comentou Michael Hewson, analista da CMC Markets.

"A tendência continua claramente sendo de baixa para o petróleo."

Para o Morgan Stanley, o excesso de petróleo provavelmente crescerá ainda mais à medida que novos poços começarem a produzir no Brasil, África Ocidental, EUA e Canadá. Muitos desses projetos já estavam em andamento antes de os preços começarem a cair.

Hewnson prevê que o petróleo poderá chegar a US$ 50 por barril nas próximas semanas, uma vez que indicadores fracos da China e Europa tendem a prejudicar a perspectiva para a demanda.

O Citigroup, por sua vez, reduziu sua previsão para o Brent em 2015 de US$ 80 para US$ 63 por barril e também para o petróleo da Nymex, de US$ 72 para US$ 55 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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