Petróleo amplia ganhos recentes, com especulação sobre Opep
Às 9h42 (de Brasília), o petróleo para março negociado no mercado eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex) avançava 1,90%
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 13h13.
Londres - Os futuros de petróleo ampliam os fortes ganhos da última sessão nesta manhã, após mostrarem alguma volatilidade mais cedo, ainda sustentados por especulação sobre um eventual corte na oferta e apesar de dados fracos de importação da China e o avanço do dólar ante outras moedas principais.
Às 9h42 (de Brasília), o petróleo para março negociado no mercado eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex) avançava 1,90%, a US$ 30,00 por barril, enquanto o Brent para abril subia 1,14%, a US$ 33,74 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Na sexta-feira, o petróleo teve robusta valorização de 12,3% na Nymex e de quase 11% na ICE.
No fim da semana passada, voltaram a circular rumores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderá se reunir para decidir sobre um possível corte na produção, favorecendo a alta dos futuros.
Durante a madrugada, porém, o petróleo foi pressionado pelo últimos números da balança comercial da China, que mostraram quedas maiores do que se previa nas exportações e importações de janeiro. Além disso, as importações chinesas de petróleo tiveram recuo anual de 4,6% no mês passado, a 26,69 milhões de toneladas.
A China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo, depois dos EUA.
Outros fatores de pressão para o petróleo nos negócios da manhã são o dólar, que ganha terreno frente ao euro e ao iene, e a notícia de que o Irã realizou o primeiro embarque da commodity para a União Europeia em mais de três anos. Os iranianos estão gradualmente elevando sua produção e exportações de petróleo, como resultado do acordo histórico, assinado no ano passado, que recentemente levou à suspensão da maioria das sanções internacionais contra Teerã.
Segundo analistas, a ausência de operadores dos EUA, devido ao feriado do Dia dos Presidentes, torna mais difícil considerar os preços de hoje do petróleo como um indicativo fiel da situação nos mercados.
"Os principais catalisadores continuam a ser o sentimento e a fraca demanda chinesa, de um lado, e preocupações com a oferta do Irã e dos EUA, do outro", comentou Eugen Weinberg, analista do Commerzbank.
Londres - Os futuros de petróleo ampliam os fortes ganhos da última sessão nesta manhã, após mostrarem alguma volatilidade mais cedo, ainda sustentados por especulação sobre um eventual corte na oferta e apesar de dados fracos de importação da China e o avanço do dólar ante outras moedas principais.
Às 9h42 (de Brasília), o petróleo para março negociado no mercado eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex) avançava 1,90%, a US$ 30,00 por barril, enquanto o Brent para abril subia 1,14%, a US$ 33,74 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Na sexta-feira, o petróleo teve robusta valorização de 12,3% na Nymex e de quase 11% na ICE.
No fim da semana passada, voltaram a circular rumores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderá se reunir para decidir sobre um possível corte na produção, favorecendo a alta dos futuros.
Durante a madrugada, porém, o petróleo foi pressionado pelo últimos números da balança comercial da China, que mostraram quedas maiores do que se previa nas exportações e importações de janeiro. Além disso, as importações chinesas de petróleo tiveram recuo anual de 4,6% no mês passado, a 26,69 milhões de toneladas.
A China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo, depois dos EUA.
Outros fatores de pressão para o petróleo nos negócios da manhã são o dólar, que ganha terreno frente ao euro e ao iene, e a notícia de que o Irã realizou o primeiro embarque da commodity para a União Europeia em mais de três anos. Os iranianos estão gradualmente elevando sua produção e exportações de petróleo, como resultado do acordo histórico, assinado no ano passado, que recentemente levou à suspensão da maioria das sanções internacionais contra Teerã.
Segundo analistas, a ausência de operadores dos EUA, devido ao feriado do Dia dos Presidentes, torna mais difícil considerar os preços de hoje do petróleo como um indicativo fiel da situação nos mercados.
"Os principais catalisadores continuam a ser o sentimento e a fraca demanda chinesa, de um lado, e preocupações com a oferta do Irã e dos EUA, do outro", comentou Eugen Weinberg, analista do Commerzbank.