Petrobras lidera emissões em recorde de captações externas
O Brasil emitiu US$ 46 bilhões em captações externas, superando Rússia e China. É o quarto ano consecutivo que o país é campeão em captações entre nações emergentes
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 07h50.
São Paulo - As empresas brasileiras, lideradas pela Petróleo Brasileiro SA, bateram recorde em captações externas este ano, com volume de US$ 46 bilhões em emissões, superando Rússia e China. É o quarto ano consecutivo que o País é campeão em captações entre nações emergentes.
A Petrobras emitiu US$ 10,3 bilhões em dívida em dólares, euros e libras, superando o russo VTB Group e a Hutchison Whampoa Ltd., de Hong Kong.
O rendimento médio de títulos corporativos brasileiros caiu 0,86 ponto percentual este ano, para 5,3 por cento, e encostou na mínima histórica de 5,11 por cento em outubro, segundo o JPMorgan Chase & Co.
O custo de captação em mínimas históricas levou 37 empresas brasileiras a captar no exterior em 2012 para pagar aquisições, refinanciar dívidas mais caras e ampliar vencimentos.
Enquanto a economia brasileira teve o menor crescimento acumulado em dois anos em uma década e o Banco Cruzeiro do Sul SA deu calote em US$ 1,6 bilhão em dívida em agosto, as emissões de dívidas cresceram 28 por cento com os gestores de recursos em busca de retornos.
“Todo mundo aproveitou para ir ao mercado”, disse Monica Hanson, chefe de finanças globais para América Latina do Barclays, em Nova York, que ajudou a coordenar as emissões de Vale SA e Oi SA. “Foi um mercado muito atraente do ponto de vista de custo de captação.”
São Paulo - As empresas brasileiras, lideradas pela Petróleo Brasileiro SA, bateram recorde em captações externas este ano, com volume de US$ 46 bilhões em emissões, superando Rússia e China. É o quarto ano consecutivo que o País é campeão em captações entre nações emergentes.
A Petrobras emitiu US$ 10,3 bilhões em dívida em dólares, euros e libras, superando o russo VTB Group e a Hutchison Whampoa Ltd., de Hong Kong.
O rendimento médio de títulos corporativos brasileiros caiu 0,86 ponto percentual este ano, para 5,3 por cento, e encostou na mínima histórica de 5,11 por cento em outubro, segundo o JPMorgan Chase & Co.
O custo de captação em mínimas históricas levou 37 empresas brasileiras a captar no exterior em 2012 para pagar aquisições, refinanciar dívidas mais caras e ampliar vencimentos.
Enquanto a economia brasileira teve o menor crescimento acumulado em dois anos em uma década e o Banco Cruzeiro do Sul SA deu calote em US$ 1,6 bilhão em dívida em agosto, as emissões de dívidas cresceram 28 por cento com os gestores de recursos em busca de retornos.
“Todo mundo aproveitou para ir ao mercado”, disse Monica Hanson, chefe de finanças globais para América Latina do Barclays, em Nova York, que ajudou a coordenar as emissões de Vale SA e Oi SA. “Foi um mercado muito atraente do ponto de vista de custo de captação.”