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Pátria deve captar 3º fundo de infraestrutura apenas em 2015

Segundo fundo de infraestrutura, chamado P2, já tem 70% dos recursos investidos

Infraestrutura: maior parte das captações do Pátria ocorrem no exterior, e ainda existe muita incerteza sobre quem será o próximo presidente do Brasil (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 11h42.

São Paulo - O gestor de recursos Pátria Investimentos deve deixar para captar seu terceiro fundo de infraestrutura apenas em 2015, devido ao cenário econômico e político desafiador no Brasil em 2014, afirmou à Reuters o sócio e co-fundador do Pátria, Alexandre Saigh.

Segundo ele, o segundo fundo de infraestrutura, chamado P2, já tem 70 por cento dos recursos investidos, o que significaria que já chegou o momento de partir para um terceiro fundo. No entanto, a iniciativa pode ficar para 2015, afirmou. "Temos que ponderar a situação econômica e a questão das eleições", disse, acrescentando que a decisão final sobre o assunto será tomada no ano que vem.

A maior parte das captações do Pátria ocorrem no exterior, e ainda existe muita incerteza sobre quem será o próximo presidente do Brasil, disse o executivo, acrescentando que o fraco crescimento econômico, volatilidade cambial e dúvidas sobre concessões de infraestrutura também são entraves.

O P2 Brasil é um fundo de 1,2 bilhão de dólares, que teve a captação concluída em agosto de 2011. O veículo é uma parceria com o grupo Promon. Saigh não quis comentar qual seria o porte do terceiro fundo, mas disse que o foco seria similar ao P2, que investe em infraestrutura privada.

O P2 já fez seis investimentos - nas empresas NovaAgri (logística de grãos), Latin American Power (energia renovável), Nova Opersan (saneamento), Highline do Brasil (torres para telecom), Hidrovias do Brasil e Oceana (serviços offshore e estaleiro).

Apesar do cenário mais nebuloso para captações em infraestrutura, Saigh disse que a expectativa não é tão negativa para desinvestimentos no setor de private equity por meio de listagens de ações em bolsa. "A exuberância acabou, mas boas companhias encontram demanda dos investidores", afirmou.


O segundo semestre de 2014 deve ser mais fraco em emissões de ações, disse o executivo, mas podem surgir oportunidades no primeiro semestre.

No segmento de private equity, Saigh afirmou que existem boas oportunidades de investimentos no agronegócio, e citou setores como florestas, biotecnologia e serviços. "Independente de como andar a economia, o agronegócio tem bom potencial devido à alta competitividade do país nesta área", disse.

O Pátria Investimentos conta com 14 bilhão de reais sob gestão que incluem cerca de 5 bilhões de reais em infraestrutura, cerca de 5 bilhões em private equity e cerca de 2,5 milhões de reais em investimentos imobiliários, além de recursos em gestão em fundos de ações, multimercado e de crédito.

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São Paulo - O gestor de recursos Pátria Investimentos deve deixar para captar seu terceiro fundo de infraestrutura apenas em 2015, devido ao cenário econômico e político desafiador no Brasil em 2014, afirmou à Reuters o sócio e co-fundador do Pátria, Alexandre Saigh.

Segundo ele, o segundo fundo de infraestrutura, chamado P2, já tem 70 por cento dos recursos investidos, o que significaria que já chegou o momento de partir para um terceiro fundo. No entanto, a iniciativa pode ficar para 2015, afirmou. "Temos que ponderar a situação econômica e a questão das eleições", disse, acrescentando que a decisão final sobre o assunto será tomada no ano que vem.

A maior parte das captações do Pátria ocorrem no exterior, e ainda existe muita incerteza sobre quem será o próximo presidente do Brasil, disse o executivo, acrescentando que o fraco crescimento econômico, volatilidade cambial e dúvidas sobre concessões de infraestrutura também são entraves.

O P2 Brasil é um fundo de 1,2 bilhão de dólares, que teve a captação concluída em agosto de 2011. O veículo é uma parceria com o grupo Promon. Saigh não quis comentar qual seria o porte do terceiro fundo, mas disse que o foco seria similar ao P2, que investe em infraestrutura privada.

O P2 já fez seis investimentos - nas empresas NovaAgri (logística de grãos), Latin American Power (energia renovável), Nova Opersan (saneamento), Highline do Brasil (torres para telecom), Hidrovias do Brasil e Oceana (serviços offshore e estaleiro).

Apesar do cenário mais nebuloso para captações em infraestrutura, Saigh disse que a expectativa não é tão negativa para desinvestimentos no setor de private equity por meio de listagens de ações em bolsa. "A exuberância acabou, mas boas companhias encontram demanda dos investidores", afirmou.


O segundo semestre de 2014 deve ser mais fraco em emissões de ações, disse o executivo, mas podem surgir oportunidades no primeiro semestre.

No segmento de private equity, Saigh afirmou que existem boas oportunidades de investimentos no agronegócio, e citou setores como florestas, biotecnologia e serviços. "Independente de como andar a economia, o agronegócio tem bom potencial devido à alta competitividade do país nesta área", disse.

O Pátria Investimentos conta com 14 bilhão de reais sob gestão que incluem cerca de 5 bilhões de reais em infraestrutura, cerca de 5 bilhões em private equity e cerca de 2,5 milhões de reais em investimentos imobiliários, além de recursos em gestão em fundos de ações, multimercado e de crédito.

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