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Pão de Açúcar atinge cotação recorde depois de corte na Selic

O Pão de Açúcar fechou em alta de 7,4 por cento, para R$ 86,28, cotação mais elevada desde outubro de 1995

Juros mais baixos são positivas para as operações de não- alimentos do Pão de Açúcar, que dependem de crédito (Divulgação Casino)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 00h01.

São Paulo - A Cia Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar , maior varejista do País, atingiu cotação recorde depois que o Banco Central acelerou o ritmo dos cortes da taxa Selic, o que pode estimular a demanda pelos eletrodomésticos que a empresa vende.

O Pão de Açúcar fechou em alta de 7,4 por cento, para R$ 86,28, cotação mais elevada desde outubro de 1995, quando as ações da empresa começaram a ser negociadas. O índice referencial Bovespa teve alta de 1,4 por cento.

Juros mais baixos são positivas para as operações de não- alimentos do Pão de Açúcar, que dependem de crédito, disse Renato Prado, analista da Fator Corretora, em uma entrevista por telefone de São Paulo.

“Quase metade da receita já é muito atrelada à questão de queda na taxa básica de juros”, Prado disse.

As vendas de bens duráveis como eletrodomésticos, eletrônicos e móveis totalizaram R$ 6,17 bilhões no quarto trimestre, em comparação com R$ 7,2 bilhões para alimentos.

As autoridades monetárias aceleraram o ritmo do corte das taxas de juros ontem, levando os custos dos empréstimos para menos de 10 por cento pela segunda vez na história do País.

O Pão de Açúcar também é a empresa com maior potencial de alta no setor de consumo, disse Prado. “O Pão de Açúcar é a ação mais descontada dentro do segmento de varejo, incluindo o varejo textil”, disse Prado. As únicas ações de varejo que ele classifica como “comprar” sao o Pão de Açúcar e a Lojas Americanas SA, ele disse.

“Acredito que é sustentável”, ele disse, referindo-se à alta do papel. Seu preço-alvo para o Pão de Açúcar está sob revisão com viés positivo, ele disse.

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Juros mais baixos são positivas para as operações de não- alimentos do Pão de Açúcar, que dependem de crédito, disse Renato Prado, analista da Fator Corretora, em uma entrevista por telefone de São Paulo.

“Quase metade da receita já é muito atrelada à questão de queda na taxa básica de juros”, Prado disse.

As vendas de bens duráveis como eletrodomésticos, eletrônicos e móveis totalizaram R$ 6,17 bilhões no quarto trimestre, em comparação com R$ 7,2 bilhões para alimentos.

As autoridades monetárias aceleraram o ritmo do corte das taxas de juros ontem, levando os custos dos empréstimos para menos de 10 por cento pela segunda vez na história do País.

O Pão de Açúcar também é a empresa com maior potencial de alta no setor de consumo, disse Prado. “O Pão de Açúcar é a ação mais descontada dentro do segmento de varejo, incluindo o varejo textil”, disse Prado. As únicas ações de varejo que ele classifica como “comprar” sao o Pão de Açúcar e a Lojas Americanas SA, ele disse.

“Acredito que é sustentável”, ele disse, referindo-se à alta do papel. Seu preço-alvo para o Pão de Açúcar está sob revisão com viés positivo, ele disse.

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