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Bolsas e euro sobem com noticiário positivo na Europa

São Paulo - O apetite por risco se fez presente nos mercados globais nesta terça-feira, com as bolsas de valores e o euro em alta diante da notícias positivas vindas da Europa. Os ativos domésticos acompanharam a toada, também ajudados pela melhora em Wall Street. A moeda comum europeia avançava 0,6 por cento ante o […]

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2011 às 18h52.

São Paulo - O apetite por risco se fez presente nos mercados globais nesta terça-feira, com as bolsas de valores e o euro em alta diante da notícias positivas vindas da Europa. Os ativos domésticos acompanharam a toada, também ajudados pela melhora em Wall Street.

A moeda comum europeia avançava 0,6 por cento ante o dólar, que caía ante uma cesta de divisas <.DXY> e também contra o real. O movimento tinha lastro no salto a 15,4 pontos na confiança do investidor alemão em janeiro, e no avanço das discussões sobre o aumento no fundo de resgate da zona do euro.

Reunidos nesta terça-feira, ministros das Finanças europeus concordaram com a realização de testes de estresse mais duros para os bancos da região, numa tentativa de restaurar a confiança no sistema financeiro do bloco. Um acordo sobre quão rígidos os testes serão, contudo, não foi alcançado.

Em meio ao alívio nas tensões, o principal índice europeu de ações fechou no maior patamar em mais de 28 meses. As bolsas de valores em Nova York caminhavam para um fechamento em alta, o que permitiu que o Ibovespa se mantivesse próximo dos 71 mil pontos.

No mercado brasileiro, destaque positivo para a blue chip Vale , além de Embraer e Rossi . A mineradora foi beneficiada por perspectivas de maiores preços para o minério de ferro, enquanto a fabricante de aeronaves teve amparo após nova revisão para cima no preço-alvo do papel pelo Goldman Sachs, depois do balanço de entregas em 2010.

A alta nos papéis da Rossi ocorreu após a empresa divulgar um salto de 71 por cento nas vendas no quarto trimestre. Analistas estão otimistas com o setor, depois que construtoras e incorporadoras contrariaram expectativas negativas do mercado, cumprindo metas operacionais.

Na pauta doméstica, o destaque foi a criação de 2,524 milhões de postos de trabalho formal em 2010, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em dezembro, contudo, houve corte de 407,5 mil vagas.

O número de dezembro mais brando favoreceu alguma estabilidade nos DIs, na véspera da decisão sobre a Selic. Mais cedo, investidores utilizaram um dado de inflação para elevarem as taxas.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve alta de 0,86 por cento na segunda quadrissemana de janeiro, ante 0,61 por cento na primeira, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

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