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Mercados monitoram China em dia de pequenas oscilações

São Paulo - Os mercados globais tinham um dia de discreta oscilação, com destaque para a China, que elevou em 0,5 ponto percentual o depósito compulsório exigido a bancos, terceiro aumento em apenas quatro meses. O setor de mineração era o que mais repercutia negativamente a notícia, pressionando o principal índice das ações europeias <.FTEU3>. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 14h48.

São Paulo - Os mercados globais tinham um dia de discreta oscilação, com destaque para a China, que elevou em 0,5 ponto percentual o depósito compulsório exigido a bancos, terceiro aumento em apenas quatro meses.

O setor de mineração era o que mais repercutia negativamente a notícia, pressionando o principal índice das ações europeias <.FTEU3>. Empresas ligadas a mineração também eram golpedas no Ibovespa, mas o índice registrava alta, sustentado por Petrobras e o setor imobiliário.

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Um dos destaques de baixa era Vale . A companhia informou que deixará de produzir 15 mil toneladas de níquel refinado, equivalente a 5 por cento da produção total estimada para 2011, devido a um problema em um forno de sua unidade em Ontário, no Canadá [ID:nN18195130].

Os mercados em Nova York operavam perto da estabilidade, mas ainda em torno das máximas em 30 meses, com os principais índices a caminho de fecharem a terceira semana consecutiva de ganhos.

No câmbio internacional, o dólar tinha ligeira queda frente a uma cesta de moedas <.DXY>, diante da recuperação do euro, após Lorenzo Bini Smaghi dizer que o Banco Central Europeu (BCE) está pronto para apertar a política monetária caso necessário, de acordo com a Bloomberg.

No Brasil, a divisa registrava valorização, reagindo às intervenções no Banco Central. Já as taxas de DI seguiam a recente trajetória de queda, mesmo com a aceleração a 0,88 por cento na segunda prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Investidores monitoravam ainda a reunião entre ministros de Finanças do G20, na França. Entre os indicadores estudados para medir os desequilíbrios globais, o vice-ministro russo das Finanças, Dmitry Pankin, afirmou que o esboço do comunicado do encontro inclui conta corrente, taxa de câmbio real, déficit público e dívida do setor privado.

Na pauta de balanços, a BM&FBovespa divulgou aumento de 18,8 por cento no lucro do quarto trimestre na comparação anual, para 261,5 milhões de reais [ID:nN17196318].

Veja a variação dos principais mercados às 13h41 desta sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,672 real na venda, em alta de 0,54 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP>

O Ibovespa subia 0,55 por cento, para 68.055 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 2,1 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20>

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 0,36 por cento, a 36.548 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2012 apontava 12,36 por cento ao ano, ante 12,37 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3631 dólar, ante 1,3601 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 133,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,886 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

O risco Brasil caía 5 pontos, para 171 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 6 pontos, a 257 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones <.DJI> subia 0,18 por cento, a 12.340 pontos; o S&P 500 <.SPX> avançava 0,08 por cento, a 1.341 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> tinha alta de 0,12 por cento, a 2.835 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subia 1,17 dólar, ou 1,35 por cento, a 87,53 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 3,6212 por cento ante 3,576 por cento no fechamento anterior.

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