PANORAMA2-Dados corporativos mantêm bolsas no azul; dólar cede
SÃO PAULO, 9 de novembro (Reuters) - De olho no noticiário corporativo que incluía fusões e balanços trimestrais, as bolsas operavam perto das máximas em 2 anos nesta terça-feira, enquanto o dólar caía levemente ante as principais moedas. Os principais índices de Wall Street ganharam leve fôlego e passaram a operar no azul após a […]
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2010 às 12h42.
SÃO PAULO, 9 de novembro (Reuters) - De olho no noticiário
corporativo que incluía fusões e balanços trimestrais, as
bolsas operavam perto das máximas em 2 anos nesta terça-feira,
enquanto o dólar caía levemente ante as principais moedas.
Os principais índices de Wall Street ganharam leve fôlego e
passaram a operar no azul após a notícia de que os estoques no
atacado dos Estados Unidos cresceram 1,5 por cento em setembro,
ante alta de 1,2 por cento em agosto [ID:nN09284247].
Notícias de fusões no setor de siderurgia e alguns
resultados corporativos animadores mantinham os principais
índices acionários no azul, movimento que incluía a Europa e a
bolsa paulista.
Por aqui, ações das blue chips Petrobras e Vale
seguiam dando sustentação ao Ibovespa, que flertava
com os 73 mil pontos, enquanto investidores conferiam a reta
final dos resultados do terceiro trimestre, com balanços de ALL
e LLX .
No câmbio, o dólar cedia levemente ante as principais
divisas e o real, em dia de ajuste, após a forte alta
registrada na véspera.
No mercado doméstico de renda fixa, as curvas curta e
intermediária das projeções de juros subiam, depois de um dado
de inflação acima do esperado. O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) acelerou mais que o esperado em outubro
para o maior patamar desde fevereiro, em meio a maiores custos
de alimentos. A alta foi de 0,75 por cento em outubro, após
0,45 por cento em setembro, informou o IBGE [ID:nN09271057].
O movimento não foi revertido mesmo após o ministro do
Planejamento, Paulo Bernardo, admitir a possibilidade de uma
futura redução da meta de inflação do país.
Na agenda internacional, uma pesquisa da Reuters apontou
que a economia dos EUA deve crescer modestamente no próximo
ano, apesar da promessa do Federal Reserve de comprar mais 600
bilhões de dólares em bônus governamentais e de sinais melhores
sobre o mercado de trabalho.
E a China sinalizou nesta terça-feira a intenção de
combater o excesso de capital no sistema financeiro do país,
elevando inesperadamente o rendimento de títulos em um leilão
do banco central e prometendo controlar os fluxos
especulativos.
Veja como estavam os mercados às 13h31 desta terça-feira:
CÂMBIO
O dólar caía 0,18 por cento frente ao fechamento anterior,
a 1,696 real.
BOVESPA
O Ibovespa avançava 0,14 por cento, a 72.757 pontos. O
volume financeiro na bolsa era de 2,2 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS
O índice dos principais ADRs brasileiros oscilava 0,02 por
cento para baixo, aos 37.335 pontos.
JUROS
O DI janeiro de 2012 apontava 11,49 por cento ao ano, ante
11,43 por cento no ajuste anterior.
EURO
A moeda comum europeia era cotada a 1,3905 dólar,
ante 1,3918 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40
O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia a 140,688 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 1,989 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS
O risco Brasil caía 6 pontos, para 180 pontos-básicos. O
EMBI+ tinha alta de 5 pontos, a 238 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA
O índice Dow Jones oscilava negativamente 0,05 por
cento, a 11.401 pontos, e o Standard & Poor's 500
variava 0,07 por cento positivamente, a 1.224 pontos. O Nasdaq
crescia 0,29 por cento, a 2.587 pontos.
PETRÓLEO
Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
subia 0,19 dólar, a 87,25 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS
O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,5738
por cento ante 2,557 por cento no fechamento anterior.
(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal
de notícias da Reuters pelo código )