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Bolsas têm otimismo discreto após dados de China e EUA

SÃO PAULO, 10 de dezembro (Reuters) - As bolsas de valores globais tinha ligeira alta nesta sexta-feira, em meio a dados macroeconômicos da China e dos Estados Unidos, enquanto o dólar passava a registrar ganhos ante o real e outras moedas. Pela manhã, o governo chinês informou que as importações e exportações no país tiveram […]

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 17h55.

SÃO PAULO, 10 de dezembro (Reuters) - As bolsas de valores globais tinha ligeira alta nesta sexta-feira, em meio a dados macroeconômicos da China e dos Estados Unidos, enquanto o dólar passava a registrar ganhos ante o real e outras moedas.

Pela manhã, o governo chinês informou que as importações e exportações no país tiveram forte expansão em novembro, o crédito bancário superou previsões e o investimento imobiliário continuou alto. Os números reforçaram expectativas de que Pequim anunciasse medidas para esfriar a economia.

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E foi o que aconteceu, como já era esperado. O banco central chinês elevou o depósito compulsório dos bancos a 18,5 por cento, nível recorde, numa tentativa de controlar a inflação [ID:nN1041058].

Os principais índices de ações operavam com leve alta, de olho nos relatórios macroeconômicos de Pequim, por entenderem que os dados sugerem contínua força na segunda maior economia do mundo. Parte do mercado trabalha com a possibilidade de que Pequim anuncie também um aumento do juro da economia.

A Bovespa e Wall Street tinham leve alta, ao passo que o europeu FTSEurofirst 300 subia 0,2 por cento. O índice MSCI de ações globais <.MIWD00000PUS> registrava ganho discreto. Os mercados de commodities operavam em torno da estabilidade.

Essa tendência não se alterou, nem mesmo após a notícia de que o índice de confiança do consumidor dos EUA medido pela Thomson Reuters e a Universidade de Michigan subiu para 74,2 na leitura preliminar de dezembro, ante 71,6 no dado final de novembro. Economistas esperavam número preliminar de 72,5.

O mercado também se debruça sobre dados de comércio exterior norte-americano. O país ainda marcou déficit em novembro, mas o crescimento maior das exportações deixou o saldo negativo bem menor que o esperado [ID:nN10265719].

A notícia levou o dólar ao terreno positivo ante uma cesta de divisas, em mais um dia de queda do euro. No Brasil, a cotação iniciou o dia em baixa, mas virou acompanhando a oscilação da moeda no exterior.

Na pauta doméstica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o emprego na indústria brasileira ficou estável em outubro ante setembro. O dado oferecia algum suporte ao recente ajuste de baixa nos DIs, na semana em que o Banco Central ter mantido a Selic em 10,75 por cento ao ano.

Veja a variação dos principais mercados às 13h09 desta sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,711 real, em alta de 0,12 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP>

O Ibovespa ganhava 0,3 por cento, para 68.083 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1,7 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20>

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,11 por cento, a 34.627 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2012 apontava 11,91 por cento ao ano, ante 11,98 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3196 dólar, ante 1,3242 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía a 135,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,761 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

O risco Brasil cedia 3 pontos, para 165 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 5 pontos, a 228 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones <.DJI> recuava 0,06 por cento, a 11.363 pontos; o S&P 500 <.SPX> cedia 0,02 por cento, a 1.232 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> tinha queda de 0,04 por cento, a 2.615 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo caía 0,43 dólar, ou 0,5 por cento, a 87,92 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinham queda, oferecendo rendimento de 3,2672 por cento ante 3,213 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por José de Castro; Edição de Aluísio Alves)

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