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PANORAMA1-Mercado mostra hesitação e monitora dados da China

SÃO PAULO, 29 de setembro (Reuters) - As principais praças acionárias globais refletiam alguma hesitação nesta quarta-feira, mesmo após dados mostrando que a China não está se recuperando do desaquecimento na primeira metade do ano. O dólar sofria diante da expectativa de novos estímulos por parte do Federal Reserve a fim de impulsionar a economia […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2010 às 05h25.

SÃO PAULO, 29 de setembro (Reuters) - As principais praças
acionárias globais refletiam alguma hesitação nesta
quarta-feira, mesmo após dados mostrando que a China não está
se recuperando do desaquecimento na primeira metade do ano. O
dólar sofria diante da expectativa de novos estímulos por parte
do Federal Reserve a fim de impulsionar a economia
norte-americana.

Na Europa, preocupações com o setor bancário voltavam a
minar o desempenho dos pregões, enquanto nos Estados Unidos a
agenda vazia no dia ajudava a explicar alguma reserva por parte
dos investidores.

O índice HSBC dos gerentes de compras sobre a atividade
manufatureira chinesa subiu para 52,9 em setembro, a máxima em
cinco meses, ante 51,9 em agosto, demonstrando que o setor
industrial da China, espinha dorsal da economia do país, está
retomando seu usual vigor após desaquecimento no primeiro
semestre de 2010 [ID:nN29120279].

O índice MSCI para ações globais avançava
0,24 por cento, enquanto o para ações emergentes
ganhava 0,77 por cento.

Mas nem todas as notícias da Ásia foram positivas, com
pesquisa do Banco do Japão mostrando empresários do setor
fabril mais pessimistas em relação ao futuro pela primeira vez
em quase dois anos este trimestre. Houve melhora no índice
sobre o sentimento presente, mas piora na expectativa relativa
ao cenário para dezembro.

Ainda assim, o japonês Nikkei encerrou o dia em
alta de 0,67 por cento, com investidores na expectativa de que
o BoJ anuncie alguma decisão na reunião dos dias 4 e 5 de
outubro a fim de ajudar empresas daquele país. E o iene voltou
a se fortalecer, com o dólar recuando 0,25 por cento, a 83,66
ienes.

O índice da bolsa de Xangai encerrou praticamente
estável, com declínio de 0,03 por cento.

Na Europa, contudo, o FTSEurofirst 300 recuava
0,38 por cento, afetado por papéis do setor financeiros e de
mineradoras, que reverteram ganhos iniciais. Wall Street também
sinalizava uma abertura fraca, com o contrato do do S&P 500
recuando 1,90 ponto.

No segmento cambial, euro valorizava-se 0,21 por cento, a
1,3608 dólar, o que influenciava a queda de 0,29 por cento da
divisa norte-americana ante uma cesta com as principais moedas
globais. A fraqueza do dólar beneficiava o petróleo, que subia
0,22 por cento, a 76,35 dólares o barril, nas operações
eletrônicas em Nova York.

No Brasil, a Fundação Getúlio Vargas informou inflação de
1,15 por cento para o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)
referente a setembro. Previsões apuradas pela Reuters oscilavam
de alta de 1,03 a 1,30 por cento, com mediana justamente em
1,15 por cento. Em agosto, o indicador avançou 0,77 por cento
[ID:nN29176971].

A agenda doméstica ainda reserva o desempenho fiscal do
setor público consolidado relativo a agosto e dados parciais de
setembro sobre as entradas e saídas de dólares do país e as
aquisições do Banco Central no mercado cambial à vista. Também
a Fiesp apresenta o comportamento da atividade fabril paulista
em agosto.

Para ver a agenda do dia, clique [ID:nN28195823]

Veja como terminaram os principais mercados na
terça-feira:

CÂMBIO

Veja também

O dólar fechou a 1,710 real, estável em relação ao
fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 0,6 por cento, a 69.227 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 6,07 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,23 por
cento, a 34.378 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,59 por cento ao ano no
call das 16h, ante 11,57 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3582 dólar, ante
1,3454 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 138,500 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,554 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil avançava 2 pontos, a 211 pontos-básicos. O
EMBI+ tinha alta de 1 ponto, a 287 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones avançou 0,43 por cento, para
10.858 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu
0,41 por cento, para 2.379 pontos. O índice S&P 500
ganhou 0,49 por cento, para 1.141 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
recuou 0,34 dólar, a 76,18 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,469
por cento ante 2,531 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por Paula Arend Laier; Edição de Vanessa Stelzer)

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