PANORAMA1-Mercado espera Fed com alta em bolsas e dólar em queda

SÃO PAULO, 3 de novembro (Reuters) - Chegou o dia da
amplamente aguardada reunião do Federal Reserve que decidirá
sobre uma nova rodada de "quantitative easing" para os Estados
Unidos. E as principais praças financeiras globais sustentavam
viés positivo antes do anúncio da decisão.

A última pesquisa Reuters com dealers norte-americanos
apontava expectativas de estímulos de 250 bilhões a 2 trilhões
de dólares. O consenso entre os analistas aponta compras de
Treasuries no total de 500 bilhões de dólares, ao longo de seis
meses, com a possibilidade de ampliação se necessário.

O índice DXY , que mede o valor da moeda
norte-americana ante uma cesta de divisas, cedia 0,08 por cento
pela manhã. Ante o iene, o dólar aumentava 0,07 por cento, a
80,75 ienes. O euro perdia 0,02 por cento, a 1,4040 dólar.

Entre as commodities, o petróleo subia 0,61 por cento, a
84,40 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York.

No caso das praças acionárias, o índice MSCI para ações
globais ganhava 0,26 por cento, enquanto o para
ações emergentes aumentava 0,69 por cento --ambos
chegaram a atingir máximas em dois anos.

Na Europa, o FTSEurofirst 300 registrava elevação
de 0,27 por cento, enquanto os futuros nos EUA situavam-se
próximo da estabilidade, com o contrato do S&P 500 em
alta de 1 ponto. O Nikkei encerrou o dia em Tóquio com
variação positiva de 0,06 por cento, enquanto o índice da bolsa
de Xangai caiu 0,47 por cento.

A expectativa para o Fed também deve dar o tom nas
operações brasileiras, embora resultados corporativos --Ambev,
Itaú Unibanco e Cielo, entre os listados no Ibovespa-- também
possam influenciar, bem como investidores devem repercutir as
primeiras entrevistas da presidente eleita Dilma Rousseff.

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Veja como fecharam os principais mercados brasileiros na
segunda-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,708 real, em alta de 0,29 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 1,26 por cento, para 71.560 pontos. O
volume financeiro na bolsa somou 4,8 bilhões de reais.

JUROS

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 11,32 por
cento ao ano, ante 11,34 por cento no ajuste anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Paula Arend Laier; Edição de Vanessa
Stelzer)