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Copom é destaque local; exterior foca balanços nos EUA

SÃO PAULO - A decisão sobre o juro do Banco Central destaca-se na pauta doméstica nesta quarta-feira. A aposta majoritária é de que a Selic subirá para 11,25 por cento ao ano, mas o comunicado que acompanhará o anúncio da nova taxa merece atenção por se tratar do primeiro documento oficial de comunicação da instituição […]

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 09h05.

SÃO PAULO - A decisão sobre o juro do Banco Central destaca-se na pauta doméstica nesta quarta-feira. A aposta majoritária é de que a Selic subirá para 11,25 por cento ao ano, mas o comunicado que acompanhará o anúncio da nova taxa merece atenção por se tratar do primeiro documento oficial de comunicação da instituição com o mercado após a mudança do governo e na liderança do BC.

Antes do fim do encontro, previsto para após o fechamento dos mercados locais, investidores ainda terão mais um dado de inflação para absorver: a segunda prévia de janeiro do IGP-M.

No cenário internacional, os principais índices acionários apresentavam direções divergentes nesta sessão, com investidores recebendo positivamente o início da safra de resultados corporativos nos Estados Unidos, que hoje reserva o balanço do Goldman Sachs, mas também realizando lucros sobre ganhos recentes, enquanto a cobertura de posições vendidas sustentava a recuperação do euro.

Na Ásia, o Nikkei fechou a sessão em Tóquio com acréscimo de 0,36 por cento e o índice da bolsa de Xangai  avançou 1,81 por cento. Na Europa, contudo, após renovar a máxima em 28 meses, o FTSEurofirst 300 cedia 0,3 por cento às 7h55. O contrato futuro do S&P 500 também recuava nos EUA, em 1,9 ponto.

O índice MSCI para ações globais ainda subia 0,27 por cento e o para emergentes  ganhava 0,58 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão aumentava 1,04 por cento.

Além dos números da Apple e da IBM, conhecidos após o fechamento de Nova York na véspera, o "vazamento" de dados da China mostrando algum alívio da inflação em dezembro também repercutia nos negócios. A Phoenix Television, baseada em Hong Kong, informou em seu website que os preços ao consumidor naquele país subiram 4,6 por cento no ano até dezembro, após alta de 5,1 por cento de novembro. Ainda assim, contudo, o dado superou a previsão de elevação de 4,4 por cento apontada em pesquisa da Reuters.

No segmento cambial, o euro valorizava-se 0,52 por cento, a 1,3459 dólar, o que influenciava a queda de 0,37 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante ante uma cesta com as principais moedas globais. Ante a divisa japonesa , o dólar recuava 0,48 por cento, a 82,23 ienes.

Nesse cenário, o petróleo subia 0,45 dólar, a 91,83 dólares dólares o barril, nas operações eletrônicas em Nova York.

Veja a variação dos principais mercados na terça-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,678 real, em queda de 0,30 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 0,44 por cento, para 70.919 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,06 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros tinha oscilação positiva de 0,23 por cento, a 37.396 pontos.

JUROS

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,41 por cento ao ano, ante 12,40 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3386 dólar, ante 1,3292 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, recuava a 136,125 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,573 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 4 pontos, para 166 pontos-básicos. O EMBI+ caía 6 pontos, a 232 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones <.DJI> subia 0,55 por cento, a 11.851 pontos; o S&P 500 <.SPX> avançava 0,20 por cento, a 1.295 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> tinha alta de 0,37 por cento, a 2.765 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo perdeu 0,16 dólar, ou 0,17 por cento, a 91,38 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinha leve queda, oferecendo rendimento de 3,3583 por cento ante 3,331 por cento no fechamento anterior.

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