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PANORAMA1-China ainda ajuda bolsas antes do Fed

SÃO PAULO, 14 de dezembro (Reuters) - Investidores nas principais praças financeiras globais aguardam nesta terça-feira o resultado da última reunião do Federal Reserve de 2010. Não se espera, contudo, mudanças no atual patamar de juros, bem como do programa de compras de títulos. O foco deve ficar em eventuais revisões da autoridade monetária nas […]

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 06h47.

SÃO PAULO, 14 de dezembro (Reuters) - Investidores nas
principais praças financeiras globais aguardam nesta
terça-feira o resultado da última reunião do Federal Reserve de
2010. Não se espera, contudo, mudanças no atual patamar de
juros, bem como do programa de compras de títulos.

O foco deve ficar em eventuais revisões da autoridade
monetária nas suas perspectivas de crescimento para os Estados
Unidos, após o acordo entre a Casa Branca e o Partido
Republicano para a prorrogação de incentivos fiscais.

Os mercados acionários apresentavam variações tímidas e
volumes fracos, mas encontravam algum suporte positivo na
expectativa de que a China não deverá tomar medidas drásticas
para conter a inflação, que inibiriam o forte crescimento
econômico do país e afetassem a voraz demanda chinesa por
matérias-primas.

Nesta sessão, por exemplo, um jornal publicou informação de
que o limite de concessão de crédito de 2010 será o mesmo em
2011.

Nesse contexto, o índice MSCI para ações globais subia 0,18
por cento, enquanto o para ações emergentes avançava 0,52 por
cento.

Na Europa, o FTSEurofirst 300 mostrava alguma fraqueza após
um rali de duas semanas e cedia 0,24 por cento. O contato
futuro do S&P 500, nos EUA, ganhava 0,30 pontos. Além da
reunião do Fed, dados de varejo e inflação no atacado também se
destacam na agenda norte-americana.

Os pregões na Ásia fecharam no azul. O japonês Nikkei
encerrou a jornada com variação positiva de 0,22 por cento,
enquanto o índice da bolsa de Xangai terminou o dia com
acréscimo de 0,14 por cento.

No mercado de câmbio, o índice DXY, que mede o valor do
dólar ante uma cesta de moedas, recuava 0,18 por cento. Parte
do movimento decorria da recuperação do euro para a máxima em
três semanas, com alta de 0,37 por cento, a 1,3438 dólar. Ante
a divisa japonesa, o dólar recuava 0,19 por cento, a 83,27
ienes.

Do lado das commodities, o petróleo apresentava
desvalorização de 0,03 dólar, nas operações eletrônicas em Nova
York, a 88,58 dólares o barril.

No Brasil, o foco estará voltado para os números do varejo
em outubro. Projeções apuradas pela Reuters apontam para
aumento de 1,2 por cento das vendas no varejo brasileiro ante o
mês anterior e de 10,5 por cento em relação a outubro de 2009.
Em setembro, houve crescimento 0,4 e 11,8 por cento,
respectivamente.

Veja a variação dos principais mercados na segunda-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,701 real, em queda de 0,82 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 1,15 por cento, para 69.126 pontos. O
volume financeiro na bolsa foi de 5,62 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 1,49 por
cento, a 35.465 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,90 por cento ao ano, ante
11,94 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3388 dólar, ante
1,3233 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
recuava a 135,688 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,793 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil marcava estabilidade com 167 pontos-básicos.
O EMBI+ subia 2 pontos, a 232 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones
ganhava 0,21 por cento, a 11.433 pontos; o S&P 500 tinha
alta de 0,01 por cento, a 1.240 pontos, e o Nasdaq
perdia 0,44 por cento, a 2.625 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
subiu 0,82 dólar, a 88,61 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, registrava ligeira alta, oferecendo
rendimento de 2,299 por cento ante 3,323 por cento no
fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Paula Arend Laier; Edição de Vanessa
Stelzer)

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