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Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2010 às 05h07.
SÃO PAULO, 9 de setembro (Reuters) - O quadro relativamente
tranquilo no cenário financeiro internacional no início desta
quinta-feira abre espaço para investidores do mercado
brasileiro debruçarem-se sobre a ata da última reunião de
política monetária do Banco Central, que será divulgada antes
da abertura dos negócios, às 8h30.
Vale conferir o detalhamento do tom "dovish" adotado já no
comunicado que acompanhou a decisão da semana passada de manter
o juro básico do país em 10,75 por cento ao ano.
Mas não só a ata deve ocupar a atenção dos aplicadores em
ativos domésticos, como também o IPCA de agosto, antes de o
foco voltar-se quase que totalmente para o exterior. A
expectativa é de aceleração do indicador, embora nada
assustador, conforme pesquisa Reuters [ID:nN0857813]
A mediana das projeções apuradas aponta para uma alta de
0,09 por cento ante variação positiva de 0,01 por cento em
julho.
No exterior, o tom seguia positivo nas principais praças
acionárias, embora sem uma perspectiva muito clara. O índice
MSCI para ações globais subia 0,31 por cento às
8h05, enquanto para ações emergentes avançava 0,32 por cento. O
índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do
Japão ganhava 0,8 por cento.
Em Tóquio, o Nikkei fechou em alta de 0,82 por cento, sob
efeito do desempenho dos pregões ocidentais na véspera, mas a
manutenção do iene nas máximas em 15 anos limitou o desempenho
do índice. O dólar chegou a cair a 83,50 ienes, mas passou a
valorizar-se a 83,70 ienes .
Na Europa, o índice FTSEurofirst 300 verificava
elevação de 0,41 por cento, influenciado por ações de
mineradoras e bancos, além de comentários positivos sobre a
economia de um membro do Banco Central Europeu. Yves Mersch
disse que a zona do euro está à beira de uma recuperação
sustentável e que o BCE deverá discutir algumas medidas de
apoio à economia na reunião de dezembro.
O euro, contudo, recuava ligeiramente a 1,2716 dólar
.
Os futuros acionários em Nova York também apontavam para
uma abertura positiva, com o contrato do S&P 500 em alta de
0,35 por cento --3,90 pontos. O do Dow Jones avançava 0,27 por
cento --28 ponto. A divisa norte-americana oscilava perto da
estabilidade ante uma cesta com as principais moedas globais,
com acréscimo de 0,02 por cento.
Números dos EUA sobre a balança comercial em julho e os
pedidos semanais de auxílio-desemprego são aguardados em Wall
Street.
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Veja como fecharam os principais mercados na quarta-feira:
CÂMBIO
O dólar fechou a 1,725 real, em baixa de 0,12 por cento em
relação ao fechamento anterior.
BOVESPA
O Ibovespa caiu 0,51 por cento, a 66.407 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 5,69 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS
O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 0,68 por
cento, a 32.747 pontos.
JUROS
O DI janeiro de 2012 apontava 11,35 por cento ao ano no
call das 16h, ante 11,34 por cento no ajuste anterior.
EURO
A moeda comum europeia era cotada a 1,2718 dólar, ante
1,2682 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.
GLOBAL 40
O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, caía para 136,375 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 3,003 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS
O risco Brasil cedia 7 pontos, a 218 pontos-básicos. O
EMBI+ recuava 6 pontos, a 286 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA
O índice Dow Jones subiu 0,45 por cento, a 10.387
pontos, o S&P 500 ganhou 0,64 por cento, a 1.098 pontos.
O Nasdaq Composite avançou 0,90 por cento, aos 2.228
pontos.
PETRÓLEO
Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
teve alta de 0,58 dólar, ou 0,78 por cento, a 76,67 dólares por
barril.
TREASURIES DE 10 ANOS
O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, recuava, oferecendo rendimento de 2,6591
por cento ante 2,598 por cento no fechamento anterior.
(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )
(Por Paula Arend Laier; Edição de Silvio Cascione)