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Cautela segue no final da semana; China chama atenção

SÃO PAULO, 10 de dezembro (Reuters) - Números positivos sobre o comércio exterior chinês não eram suficientes para impulsionar os principais índices acionários globais nesta sexta-feira, com investidores mantendo a atitude conservadora diante da proximidade do término de 2010 e de um cenário ainda nebuloso para o próximo ano. As importações chinesas subiram 37,7 por […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 18h07.

SÃO PAULO, 10 de dezembro (Reuters) - Números positivos sobre o comércio exterior chinês não eram suficientes para impulsionar os principais índices acionários globais nesta sexta-feira, com investidores mantendo a atitude conservadora diante da proximidade do término de 2010 e de um cenário ainda nebuloso para o próximo ano.

As importações chinesas subiram 37,7 por cento em novembro frente ao mesmo mês do ano anterior, superando a alta de 24,2 por cento prevista por analistas. Também as exportações ficaram acima do esperado, com elevação de 34,9 por cento ante projeção de avanço de 22 por cento.

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O movimento recente nos Treasuries em meio a incertezas sobre a prorrogação de cortes de impostos nos Estados Unidos e as persistentes dúvidas sobre o gerenciamento da crise de dívida em alguns países da zona do euro amparam o tom cauteloso nas bolsas e mercados de moedas.

A variação tímida dos ativos financeiros e os volumes menores também sugerem pouca disposição para a formação de novas posições.

O índice MSCI para ações globais subia apenas 0,1 por cento às 7h25, enquanto para ações emergentes declinava 0,19 por cento. O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,02 por cento.

No mercado de moedas, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta de divisas, recuava 0,09 por cento. O euro depreciava-se 0,07 por cento, a 1,3230 dólar. E ante a moeda japonesa, o dólar declinava 0,13 por cento, a 83,66 ienes.

Entre as commodities, os dados chineses proporcionavam algum suporte, em particular nos metais, como o cobre. O petróleo subia 0,33 por cento, a 88,67 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York.

Na Ásia, a divergência novamente marcou o fechamento dos negócios, com o japonês Nikkei recuando 0,72 por cento por realização de lucros, enquanto o índice da bolsa de Xangai avançou 1,07 por cento.

Na Europa, o FTSEurofirst 300 sinalizava a quinta alta seguida da semana, embora ainda sem muita firmeza, com variação positiva de 0,11 por cento. Nos EUA, o futuro do S&P-500 sugeria uma abertura positiva, com acréscimo de 0,34 por cento --4,20 pontos.

Indicadores norte-americanos da balança comercial e do orçamento federal merecem atenção na pauta desta sessão, bem como um dado preliminar sobre a confiança do consumidor nos EUA.

Veja a variação dos principais mercados na sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,709 real, em alta de 0,95 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP>

O Ibovespa caiu 0,43 por cento, para 67.879 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,17 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20>

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,94 por cento, a 34.609 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2012 apontava 11,98 por cento ao ano, ante 12,07 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3235 dólar, ante 1,3256 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mostrava estabilidade, a 136,000 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,741 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

O risco Brasil caía 3 pontos, para 165 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 2 pontos, a 229 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones <.DJI> caiu 0,20 por cento, a 11.349 pontos; o S&P 500 <.SPX> teve alta de 0,22 por cento, a 1.230 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> subiu 0,18 por cento, a 2.613 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo teve oscilação positiva de 9 centavos de dólar, ou 0,1 por cento, a 88,37 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 3,2208 por cento ante 3,272 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Paula Arend Laier; Edição de Vanessa Stelzer)

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