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PANORAMA1-Após Portugal, leilão de dívida espanhola ajuda euro

SÃO PAULO, 13 de janeiro (Reuters) - A capacidade de refinanciamento da dívida soberana espanhola ocupava os holofotes nesta quinta-feira, um dia após um leilão de dívida de Portugal --realizado na véspera, com demanda elevada-- proporcionar alívio aos negócios. A Espanha vendeu 3 bilhões de euros em papéis de 5 anos, no teto da oferta. […]

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 07h12.

SÃO PAULO, 13 de janeiro (Reuters) - A capacidade de
refinanciamento da dívida soberana espanhola ocupava os
holofotes nesta quinta-feira, um dia após um leilão de dívida
de Portugal --realizado na véspera, com demanda elevada--
proporcionar alívio aos negócios.

A Espanha vendeu 3 bilhões de euros em papéis de 5 anos, no
teto da oferta. E apesar de os yields terem subido, para 4,542
por cento, ante 3,576 por cento no leilão anterior, ficaram
abaixo do esperado e a demanda foi elevada.

A sessão ainda reserva na Europa decisões de juro do Banco
da Inglaterra e do Banco Central Europeu, para as quais a
expectativa é de manutenção da taxa de juro. A entrevista do
presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, às 11h30, contudo, deve
ser amplamente monitorada.

Nesse contexto, o euro apresentava leve elevação às 8h10 de
0,14 por cento, a 1,3150 dólar. O índice DXY, que mede o valor
do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais,
oscilava ao redor da estabilidade, com variação negativa de
0,02 por cento. Ante a divisa japonesa, o dólar valorizava-se
0,04 por cento, a 83,03 ienes.

No segmento acionário, o índice MSCI para ações globais
avançava 0,29 por cento e o para emergentes ganhava apenas 0,18
por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão
registrava acréscimo de 0,58 por cento.

Na Europa, FTSEurofirst 300 cedia 0,3 por cento, após
atingir a máxima em 28 meses na véspera. O contrato futuro do
S&P 500, nos Estados Unidos, recuava 1,2 pontos, antes de dados
de inflação no atacado, emprego e comércio exterior. Também a
Intel apresenta seu resultado trimestral nesta sessão.

Em Tóquio, o Nikkei fechou com alta de 0,73 por cento,
influenciado pelo desempenho dos papéis de exportadoras. O
índice da bolsa de Xangai subiu 0,23 por cento.

Entre as commodities, o petróleo registrava queda de 0,12
dólar nas operações eletrônicas em Nova York, a 91,74 dólares o
barril.

Veja a variação dos principais mercados na quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,677 real, em queda de 0,59 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 1,72 por cento, para 71.632 pontos. O
volume financeiro na bolsa foi de 8 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 1,96 por
cento, a 37.745 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 12,27 por cento ao ano no call
das 16h, ante 12,23 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3124 dólar, ante
1,2975 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
subia a 136,063 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,597 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 4 pontos, para 165 pontos-básicos. O
EMBI+ caía 7 pontos, a 232 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones
ganhava 0,6 por cento, a 11.743 pontos; o S&P 500
apurava alta de 0,72 por cento, a 1.283 pontos, e o Nasdaq
apreciava-se 0,57 por cento, a 2.732 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
subiu 0,75 dólar, ou 0,82 por cento, a 91,86 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, tinha leve queda, oferecendo rendimento
de 3,3650 por cento ante 3,34 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Paula Arend Laier; Edição de Vanessa
Stelzer)

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