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PANORAMA1-Alívio em Treasury proporciona reação nas bolsas

SÃO PAULO, 9 de dezembro (Reuters) - As principais praças acionárias globais recuperavam o viés positivo nesta quinta-feira, com investidores voltando a mirar o acordo para a prorrogação de incentivos fiscais nos Estados Unidos e o efeito positivo que isso terá naquela economia. A reação, contudo, ainda parece frágil. Um certo alívio no mercado de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 06h44.

SÃO PAULO, 9 de dezembro (Reuters) - As principais praças
acionárias globais recuperavam o viés positivo nesta
quinta-feira, com investidores voltando a mirar o acordo para a
prorrogação de incentivos fiscais nos Estados Unidos e o efeito
positivo que isso terá naquela economia. A reação, contudo,
ainda parece frágil.

Um certo alívio no mercado de títulos do Tesouro
norte-americano também contribuía. Após atingir o menor preço
desde 25 de junho na madrugada, o futuro do Treasury de 10 anos
mostrava leve elevação nesta manhã.

O índice MSCI para ações globais subia 0,29
por cento, enquanto o para ações emergentes avançava
0,32 por cento às 7h40.

Na Europa, o FTSEurofirst 300 ganhava 0,29 por
cento, ajudado principalmente por papéis do setor de
tecnologia. Nos EUA, o futuro do S&P 500 apresentava
acréscimo de 3,8 pontos.

Na pauta norte-americana, apenas dados semanais de
auxílio-desemprego e estoques no atacado, enquanto a decisão de
juros do Banco da Inglaterra merece atenção na cena europeia.

Os pregões não Ásia apresentaram fechamentos divergentes. O
Nikkei ainda acompanhou a melhora do humor e fechou a jornada
em Tóquio com alta de 0,52 por cento. O índice da bolsa de
Xangai, contudo, cedeu 1,32 por cento, afetado pelo ações de
empresas de energia.

No mercado de moedas, as cotações oscilavam ao redor da
estabilidade. O índice DXY, que mede o valor do dólar frente a
uma cesta de divisas, subia ligeiramente, em 0,17 por cento. O
euro desvalorizava-se apenas 0,25 por cento, a 1,3232 dólar.

No segmento de commodities, o petróleo avançava 0,44 dólar,
a 88,72 dólares o barril, nas operações eletrônicas em Nova
York.

Na pauta doméstica, o destaque é o PIB no terceiro
trimestre. A mediana das projeções apuradas pela Reuters
apontam crescimento de 0,4 por cento frente aos três meses
anteriores e de 6,6 por cento em relação a um ano antes. No
segundo trimestre, houve expansão de 1,2 por cento e 8,8 por
cento, respectivamente.

Veja a variação dos principais mercados na quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,693 real, em alta de 0,65 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caiu 1,68 por cento, para 68.174 pontos. O volume
financeiro do pregão foi de 6,6 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros recuava 1,14 por
cento, a 34.883 pontos.

JUROS

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,07 por
cento ao ano, ante 12,04 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3256 dólar, ante
1,3263 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
cedia a 136,063 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,733 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 1 ponto, para 163 pontos-básicos. O
EMBI+ avançava 3 pontos, a 229 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones
caía 0,02 por cento, a 11.357 pontos; o S&P 500 subia
0,19 por cento, a 1.226 pontos, e o Nasdaq 0,28 por
cento, a 2.605 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
caía 0,32 dólar, ou 0,36 por cento, a 88,37 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, tinha queda, oferecendo rendimento de
3,2436 por cento ante 3,141 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Paula Arend Laier; Edição de Vanessa
Stelzer)

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