Bolsa renova máxima do ano; veja o que agitou o mercado hoje

O Ibovespa fechou em alta de 1,54% nesta terça-feira, aos 58.449 pontos

MMX liderou as perdas do Ibovespa no pregão de hoje (REGINALDO TEIXEIRA)

Karla Mamona

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 18h02.

São Paulo - O Ibovespa fechou em alta de 1,54% nesta terça-feira, aos 58.449 pontos,maior patamar desde 11 de março de 2013, quando encerrou em 58.544 pontos.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta generalizada pelo segundo dia consecutivo, com o progresso no cenário geopolítico ainda alimentando o apetite por ações. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 0,57%, a 335,49 pontos.

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Será?

A ação ordinária da MMX lideravam as perdas do Ibovespa de hoje e fecharam em queda de 10,1%. O mercado repercutiu a notícia que a companhia está prestes a pedir recuperação judicial. Segundo a coluna Radar, da Veja, o pedido da empresa de Eike Batista deve acontecer até o final do mês. Nesta tarde, a companhia divulgou um comunicado no qual nega que esteja para entrar com pedido de recuperação judicial.

Mais recompra

Os papéis da CSN fecharam em alta de 0,85% no pregão de hoje. A companhia anunciou que o conselho de administração aprovou a abertura de um programa de recompra de ações, para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento. Este é o sexto programa de recompra aberto pela siderúrgica.

Acordo

Os papéis preferenciais da Eletrobras fecharam em alta de 1% nesta terça-feira, enquanto as ações ordinárias da Petrobras registraram ganhos de 3,20%. A Eletrobras afirmou nesta semana que espera fechar acordo com a Petrobras ainda em agosto sobre uma dívida ligada ao fornecimento de combustíveis para térmicas do Amazonas.

Aumento de preço

As units da Klabin fecharam em alta de 3,5% no pregão de hoje, após aumento de preço de produtos kraftliner. Procurada pela Reuters, a produtora de papel e embalagens confirmou aumento de 6,8% nos preços de produtos kraftliner para o mercado interno a partir de setembro.

Troca de comando

A Natura anunciou hoje o início do processo planejado de troca de comando: após 10 anos no cargo, Alessandro Carlucci será sucedido por Roberto Lima, que já esteve no Conselho de Administração da companhia. Hoje, os papéis ordinários da empresa fecharam em alta de 2,8%.

1. Ações em alta, PIB em baixa
1 /12(Getty Images)
São Paulo - O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira aponta que economistas de instituições financeiras revisaram novamente o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiros. A previsão é que o PIB cresça 0,79%, contra 0,81% anteriormente. Enquanto a economia anda a passos de tartaruga, algumas ações da Bovespa destoam do movimento macroeconômico e apresentam expressivas valorizações nos últimos 12 meses.
2. B2W (BTOW3)
2 /12(Luis Ushirobira/EXAME.com)
Desempenho em 12 meses: +170% Em julho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de 100% da Direct Express Logística Integrada pela B2W. A companhia havia anunciado em meados de junho a assinatura de contrato com a Tegma Gestão e Logística para compra da Direct Express por 127 milhões de reais.
3. Kepler Weber (KEPL3)
3 /12(Bloomberg)
Desempenho em 12 meses: +151% A companhia de armazenagem de grãos encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de cerca de 600 mil reais, praticamente zerando o ganho de 6,2 milhões de reais obtido um ano antes.
4. BICBANCO (BICB4)
4 /12(Adriano Machado/Bloomberg)
Desempenho em 12 meses: +123% O banco foi considerado pela agência de classificação de risco Fitch como um dos bem posicionados para lidar com o atual cenário de compressão das margens de lucro resultante da fraca atividade econômica.
5. Kroton (KROT3)
5 /12(Divulgação)
Desempenho em 12 meses: +114% Após a fusão com a Anhanguera, a Kroton se tornou maior empresa de ensino privado do país e uma das maiores do mundo, com cerca de 1,1 milhão de alunos. No segundo trimestre deste ano, o lucro líquido da companhia mais do que dobrou. O valor foi de 286 milhões de reais para o período de abril a junho, alta de 153% na base de comparação anual.
6. Smiles (SMLE3)
6 /12(Divulgação)
Desempenho em 12 meses: +73% A Smiles teve lucro líquido de 64,1 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 32,7% na comparação anual. A companhia fez uma parceria estratégica com a Cielo para oferecer aos varejistas o acúmulo, o resgate e a consulta de milhas do programa de fidelidade por meio das máquinas.
7. BB Seguridade (BBSE3)
7 /12(Bovespa)
Desempenho em 12 meses: +84% Um relatório do BTG Pactual afirma que o BB Seguridade continuará superando as rivais em termos de crescimento de negócios por uma grande margem por pelo menos mais três anos. Com isso, os analistas do BTG Pactual elevaram o preço-alvo do papel para 38 reais, ante 30 reais.No segundo trimestre, o lucro líquido do BB Seguridade foi de 45,4 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 53,6% sobre igual intervalo de 2013.
8. GOL (GOLL4)
8 /12(Wikicommons)
Desempenho em 12 meses: +63% A performance durante a Copa do Mundo fez com que a companhia atingisse lucro operacional no segundo trimestre deste ano. O lucro operacional atingiu 38 milhões de reais no período, o primeiro resultado operacional positivo entre os meses de abril a junho desde 2010.
9. Estácio (ESTC3)
9 /12(Divulgação)
Desempenho em 12 meses: +61% A companhia anunciou este ano duas aquisições. No início de julho, a empresa adquiriu o Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (Iesam), com sede em Belém (PA), por 80 milhões de reais. Em agosto, a companhia anunciou que comprou a totalidade das quotas do Centro de Assistência ao Desenvolvimento de Formação Profissional Unicel, mantenedor da Faculdade Literatus, com sede e campus em Manaus (AM).
10. Cielo (CIEL3)
10 /12(ARQUIVO)
Desempenho em 12 meses: +61% A companhia foi uma das cinco empresas brasileiras citadas em estudo sobre casos de sucesso em mercados emergentes, do Boston Consulting Group (BCG).No caso da Cielo, o estudo mostra que enfrentou uma série de grandes desafios após a abertura de capital em 2010, com entrada de concorrentes multinacionais num mercado onde anteriormente tinha exclusividade.
11. Magazine Luiza (MGLU3)
11 /12(Reprodução)
Desempenho em 12 meses: +50% A companhia espera crescer acima dos 10% nos dois próximos trimestres de 2014. No segundo trimestre deste ano, a companhia registrou alta de 24,5% nas vendas de lojas estabelecidas há pelo menos um ano, o que gerou aumento de receita e 28,5%.
12. Quem paga mais ao acionista
12 /12(Marcos Santos/usp imagens)
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