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Os fatos que agitaram o mercado nesta terça-feira

Ibovespa encerrou o dia em leve queda de 0,30%, aos 56.442 pontos, mas registra ganhos no acumulado da semana

Ações da Petrobras encerraram o dia em queda (Sergio Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 17h33.

São Paulo – O Ibovespa encerrou a terça-feira em leve queda de 0,30%, aos 56.442 pontos. No desempenho acumulado da semana, o principal índice da bolsa brasileira registra ganhos de 1,5%.

No velho continente, a bolsa da Alemanha liderou o declínio das ações europeias, após números fracos sobre a confiança e estimativa pessimista do grupo de bens de consumo Henkel fornecerem mais evidências de que a maior economia da região está sendo impactada pelo conflito na Ucrânia.

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Agradou

As ações da BB Seguridade chegaram a avançar 1,9% na máxima do dia. A empresa do Banco do Brasil responsável por investimentos em seguros anunciou um teve lucro líquido de 845,4 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 53,6% sobre igual intervalo de 2013.

A empresa afirmou que apresentou receitas recordes em todos os segmentos de negócio no primeiro semestre, com destaque para as contribuições em planos de previdência privada e de seguros de vida, habitacional e rural.

No vermelho

Os papéis preferenciais da Petrobras encerraram o dia com queda de 2,3%. O governo federal deve elevar o preço da gasolina nas refinarias entre 5,5% e 6% neste ano após as eleições de outubro, afirmou à Reuters na segunda-feira uma fonte do governo próxima ao núcleo do Executivo.

O cálculo do reajuste ainda é preliminar e servirá para dar algum alívio aos preços para a Petrobras, segundo a fonte. A estatal vem trabalhando com preços defasados se comparados com o mercado internacional, o que causa prejuízos na sua área de abastecimento.

De olho em 2015

As ações do Magazine Luiza também terminaram o dia em queda, recuando 1,1%.

A presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano, afirmou que o cenário "será mais difícil" em 2015 do que neste final de ano. Apesar disso, disse que o varejo é quem menos tem sentido a desaceleração da economia em 2014, um "ano político e atípico".

No primeiro semestre (de 2015), vamos ter que trabalhar mais. Todo começo de governo é assim", afirmou em entrevista coletiva no Rio antes de participar de encontro com investidores promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec).

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