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Operações de renda fixa e variável somam R$238,2 bi em 2010

SÃO PAULO, 7 de janeiro (Reuters) - A oferta de ações da Petrobras inflou o total de operações nos mercados de renda fixa e variável em 2010, garantindo crescimento de 115 por cento das ofertas em relação a 2009, informou nesta sexta-feira a Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Ao […]

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 13h45.

SÃO PAULO, 7 de janeiro (Reuters) - A oferta de ações da
Petrobras inflou o total de operações nos mercados de renda
fixa e variável em 2010, garantindo crescimento de 115 por
cento das ofertas em relação a 2009, informou nesta sexta-feira
a Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e
de Capitais (Anbima).

Ao todo, as captações em renda fixa e variável somaram
238,2 bilhões de reais em 2010. Sem a capitalização da
Petrobras, que representou sozinha 120,2 bilhões de reais, o
número teria sido apenas um pouco maior que o total de 2009, de
110,7 bilhões de reais.

Também por causa da oferta de ações da estatal petrolífera
, as operações em renda variável superaram as em
renda fixa: foram 150,3 bilhões de reais para a primeira e 87,9
bilhões de reais para a segunda.

A Anbima destacou ainda a emissão de debêntures ao longo de
2010, com volume registrado de 15,0 bilhões de reais no ano,
ante 13,3 bilhões de reais em 2009. O prazo médio desses papéis
ficou em cinco anos, um a mais que no ano anterior.

As captações no exterior também cresceram, em um ano
marcado por medidas do governo para encarecer o investimento
estrangeiro de curto prazo no país, como um imposto maior sobre
a entrada de capital para operações em renda fixa, e frear a
queda do dólar. Foram captados 53,7 bilhões de dólares em
recursos, sendo 75 por cento em renda fixa.

"A melhora do ambiente doméstico, associada à
regulamentação das ofertas públicas de letras financeiras e aos
incentivos tributários... podem contribuir para o
redirecionamento destas captações para o mercado doméstico",
afirmou a Anbima, em comunicado junto com os dados.

Em dezembro, o governo anunciou medidas de desoneração de
títulos de longo prazo e liberou o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para emitir letras
financeiras com o objetivo de estimular fontes de financiamento
alternativas. [ID:nN15164986]

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Nathália
Ferreira)

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SÃO PAULO, 7 de janeiro (Reuters) - A oferta de ações da
Petrobras inflou o total de operações nos mercados de renda
fixa e variável em 2010, garantindo crescimento de 115 por
cento das ofertas em relação a 2009, informou nesta sexta-feira
a Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e
de Capitais (Anbima).

Ao todo, as captações em renda fixa e variável somaram
238,2 bilhões de reais em 2010. Sem a capitalização da
Petrobras, que representou sozinha 120,2 bilhões de reais, o
número teria sido apenas um pouco maior que o total de 2009, de
110,7 bilhões de reais.

Também por causa da oferta de ações da estatal petrolífera
, as operações em renda variável superaram as em
renda fixa: foram 150,3 bilhões de reais para a primeira e 87,9
bilhões de reais para a segunda.

A Anbima destacou ainda a emissão de debêntures ao longo de
2010, com volume registrado de 15,0 bilhões de reais no ano,
ante 13,3 bilhões de reais em 2009. O prazo médio desses papéis
ficou em cinco anos, um a mais que no ano anterior.

As captações no exterior também cresceram, em um ano
marcado por medidas do governo para encarecer o investimento
estrangeiro de curto prazo no país, como um imposto maior sobre
a entrada de capital para operações em renda fixa, e frear a
queda do dólar. Foram captados 53,7 bilhões de dólares em
recursos, sendo 75 por cento em renda fixa.

"A melhora do ambiente doméstico, associada à
regulamentação das ofertas públicas de letras financeiras e aos
incentivos tributários... podem contribuir para o
redirecionamento destas captações para o mercado doméstico",
afirmou a Anbima, em comunicado junto com os dados.

Em dezembro, o governo anunciou medidas de desoneração de
títulos de longo prazo e liberou o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para emitir letras
financeiras com o objetivo de estimular fontes de financiamento
alternativas. [ID:nN15164986]

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Nathália
Ferreira)

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