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Oi tem compromisso de 14 bancos para aumento de capital

Segundo fontes, bancos, nacionais e internacionais, garantem subscrição de até 6 bilhões de reais em ações da companhia

Loja da Oi no Shopping Eldorado em São Paulo: representantes da Oi não comentaram o assunto (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 21h04.

Rio de Janeiro - O grupo de telecomunicações Oi firmou com 14 bancos uma carta compromisso, chamada no mercado de "engagement letter", para garantia firme na subscrição de ações da companhia no processo de aumento de capital necessário para a fusão com a Portugal Telecom .

Segundo informaram nesta terça-feira fontes com conhecimento direto do assunto, os bancos, nacionais e internacionais, garantem subscrição de até 6 bilhões de reais em ações da Oi.

Representantes da Oi não comentaram o assunto.

O grupo de 14 bancos é formado por BTG Pactual, Bofa Merrill Lynch, Barclays, Credit Suisse, BES, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Geral, Citi, Goldman Sachs, HSBC, Itaú Unibanco, Morgan Stanley e Santander. A carta será a base do contrato de distribuição de ações, refletindo mandatos celebrados entre a companhia e membros do sindicato, segundo disse uma das fontes.

Representantes dos bancos Santander Brasil, HSBC, Bradesco, Credit Suisse, Goldman Sachs e Citi, não puderam comentar o assunto. Os outros bancos não puderam ser contatados de imediato pela Reuters.

A Oi vinha sendo questionada no mercado por diferenças sobre informações prestadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Securities and Exchange Comission (SEC) sobre a existência da garantia firme dos bancos.

Na noite de segunda-feira, a operadora divulgou esclarecimento à CVM, no qual afirma que não há inconsistências entre as informações divulgadas pela companhia à autarquia e o que consta no formulário enviado na semana passada à SEC pela Portugal Telecom, que segundo a empresa não são documentos relativos à oferta de ações.


"Como divulgado em fato relevante em 10 de fevereiro de 2014, que antecipou informações em razão de especulações divulgadas na mídia, a companhia contará com um sindicato de bancos para a oferta, os quais assumiram um compromisso firme de subscrição de ações, como usual, sujeito a condições, por meio de mandatos já celebrados entre a companhia e os membros do citado sindicato", disse a Oi em comunicado enviado no final da noite de segunda-feira.

De acordo com o documento, a Oi afirma que o lançamento da oferta "concretizará o cumprimento da referida garantia firme de subscrição" dos bancos. "Não há nem mesmo que cogitar assimetria de informações ou diferenças na divulgação de informações na SEC e na CVM", afirmou a Oi no texto.

As ações da operadora fecharam nesta terça-feira em alta de 6,13 por cento, para 3,46 reais. Os papéis caíram 6 por cento na semana passada com especulações de que a Oi não teria conseguido garantir financeiramente a oferta.

Analistas disseram que sem apoio significativo dos bancos a oferta poderia naufragar. A atividade do mercado de capitais no Brasil, incluindo ofertas públicas iniciais de ações, está em seu pior começo de ano desde 2004.

A fusão da Oi com a Portugal Telecom foi anunciada em outubro passado. Na época, a companhia informou que atuais acionistas da Telemar Participações e um veículo de investimento administrado e gerido pelo BTG Pactual participarão do aumento de capital com subscrição de cerca de outros 2 bilhões de reais.

Caso o aumento de capital seja aprovado na assembleia marcada para 27 de março, a oferta será precificada em 16 de abril, com liquidação financeira no dia 23, de acordo com cronograma divulgado pela Oi ao mercado.

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Rio de Janeiro - O grupo de telecomunicações Oi firmou com 14 bancos uma carta compromisso, chamada no mercado de "engagement letter", para garantia firme na subscrição de ações da companhia no processo de aumento de capital necessário para a fusão com a Portugal Telecom .

Segundo informaram nesta terça-feira fontes com conhecimento direto do assunto, os bancos, nacionais e internacionais, garantem subscrição de até 6 bilhões de reais em ações da Oi.

Representantes da Oi não comentaram o assunto.

O grupo de 14 bancos é formado por BTG Pactual, Bofa Merrill Lynch, Barclays, Credit Suisse, BES, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Geral, Citi, Goldman Sachs, HSBC, Itaú Unibanco, Morgan Stanley e Santander. A carta será a base do contrato de distribuição de ações, refletindo mandatos celebrados entre a companhia e membros do sindicato, segundo disse uma das fontes.

Representantes dos bancos Santander Brasil, HSBC, Bradesco, Credit Suisse, Goldman Sachs e Citi, não puderam comentar o assunto. Os outros bancos não puderam ser contatados de imediato pela Reuters.

A Oi vinha sendo questionada no mercado por diferenças sobre informações prestadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Securities and Exchange Comission (SEC) sobre a existência da garantia firme dos bancos.

Na noite de segunda-feira, a operadora divulgou esclarecimento à CVM, no qual afirma que não há inconsistências entre as informações divulgadas pela companhia à autarquia e o que consta no formulário enviado na semana passada à SEC pela Portugal Telecom, que segundo a empresa não são documentos relativos à oferta de ações.


"Como divulgado em fato relevante em 10 de fevereiro de 2014, que antecipou informações em razão de especulações divulgadas na mídia, a companhia contará com um sindicato de bancos para a oferta, os quais assumiram um compromisso firme de subscrição de ações, como usual, sujeito a condições, por meio de mandatos já celebrados entre a companhia e os membros do citado sindicato", disse a Oi em comunicado enviado no final da noite de segunda-feira.

De acordo com o documento, a Oi afirma que o lançamento da oferta "concretizará o cumprimento da referida garantia firme de subscrição" dos bancos. "Não há nem mesmo que cogitar assimetria de informações ou diferenças na divulgação de informações na SEC e na CVM", afirmou a Oi no texto.

As ações da operadora fecharam nesta terça-feira em alta de 6,13 por cento, para 3,46 reais. Os papéis caíram 6 por cento na semana passada com especulações de que a Oi não teria conseguido garantir financeiramente a oferta.

Analistas disseram que sem apoio significativo dos bancos a oferta poderia naufragar. A atividade do mercado de capitais no Brasil, incluindo ofertas públicas iniciais de ações, está em seu pior começo de ano desde 2004.

A fusão da Oi com a Portugal Telecom foi anunciada em outubro passado. Na época, a companhia informou que atuais acionistas da Telemar Participações e um veículo de investimento administrado e gerido pelo BTG Pactual participarão do aumento de capital com subscrição de cerca de outros 2 bilhões de reais.

Caso o aumento de capital seja aprovado na assembleia marcada para 27 de março, a oferta será precificada em 16 de abril, com liquidação financeira no dia 23, de acordo com cronograma divulgado pela Oi ao mercado.

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