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OGX e credores de bônus podem estar perto de acordo

Segundo jornal Valor Econômico, detentores de bônus poderão converter dívida de 3,6 bilhões de dólares em capital, diluindo acionistas, Eike e minoritários

OGX: empresa divulgou ontem seu balanço trimestral; prejuízo líquido foi de 2,118 bilhões de reais (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 09h04.

São Paulo - A OGX (OGXP3) pode estar perto de fechar um acordo com os detentores de bônus da companhia, segundo reportagem do jornal Valor Econômico de hoje. Nos próximos dias, os detentores dos bônus e a companhia devem trabalhar na redação de um acordo prévio.

De acordo com a reportagem, tudo caminha para que os detentores de bônus possam converter toda a dívida, de 3,6 bilhões de dólares, em capital, diluindo os atuais acionistas, o controlador Eike Batista e os minoritários – eles também devem injetar entre 150 milhões de dólares a 200 milhões de dólares na companhia. Com os recursos novos eles poderiam conseguir recuperar mais rápido alguma parte de todo o valor já investido na companhia.

A OGX divulgou ontem, após o fechamento do mercado, seu balanço do terceiro trimestre. A empresa registrou prejuízo líquido de 2,118 bilhões de reais no terceiro período, o que representa um aumento de 516,4% sobre o resultado negativo do mesmo período do ano passado (343,619 milhões). Na semana passada, a Justiça aceitou o pedido de recuperação judicial da petroleira do Grupo EBX.

A empresa transferiu para o dia 6 de dezembro a assembleia geral extraordinária de acionistas que irá decidir a respeito da sua alteração de nome e ratificar o pedido de recuperação judicial. Essa assembleia estava prevista para o dia 26 de novembro, mas não ocorreu por falta de quórum mínimo. A empresa pretende mudar o nome para Óleo e Gás Participações S.A., tirando a letra "X" de seu nome. A letra marcava todas as empresas listadas em bolsa do ex-bilionário Eike Batista.

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De acordo com a reportagem, tudo caminha para que os detentores de bônus possam converter toda a dívida, de 3,6 bilhões de dólares, em capital, diluindo os atuais acionistas, o controlador Eike Batista e os minoritários – eles também devem injetar entre 150 milhões de dólares a 200 milhões de dólares na companhia. Com os recursos novos eles poderiam conseguir recuperar mais rápido alguma parte de todo o valor já investido na companhia.

A OGX divulgou ontem, após o fechamento do mercado, seu balanço do terceiro trimestre. A empresa registrou prejuízo líquido de 2,118 bilhões de reais no terceiro período, o que representa um aumento de 516,4% sobre o resultado negativo do mesmo período do ano passado (343,619 milhões). Na semana passada, a Justiça aceitou o pedido de recuperação judicial da petroleira do Grupo EBX.

A empresa transferiu para o dia 6 de dezembro a assembleia geral extraordinária de acionistas que irá decidir a respeito da sua alteração de nome e ratificar o pedido de recuperação judicial. Essa assembleia estava prevista para o dia 26 de novembro, mas não ocorreu por falta de quórum mínimo. A empresa pretende mudar o nome para Óleo e Gás Participações S.A., tirando a letra "X" de seu nome. A letra marcava todas as empresas listadas em bolsa do ex-bilionário Eike Batista.

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