NYSE Euronext Lisbon e ATP captarão PME para Bolsa
Parceria tem como objetivo captar empresas ligadas ao sector têxtil e de vestuário que estejam interessadas em aceder de forma simplificada à Bolsa
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2013 às 12h02.
Lisboa - As Pequenas e Médias Empresas ( PME ) portuguesas devem apostar no mercado de capitais como alternativa de financiamento, numa altura em que a 'torneira' de crédito está fechada, segundo a Nyse Euronext Lisbon que firmou hoje um acordo de cooperação com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal.
Esta parceria tem como objetivo captar "empresas ligadas ao sector têxtil e de vestuário que estejam interessadas em aceder de forma simplificada à Bolsa de modo a obter financiamento, diversificar a sua estrutura accionista ou colocar dívida sob a forma titulada".
"O acesso a financiamento e, em particular, o acesso a capital, são elementos imprescindíveis para as empresas Portuguesas poderem enfrentar os constrangimentos e aproveitar as oportunidades com que se deparam", referiu Luís Laginha de Sousa, Presidente do Conselho de Administração da Bolsa Portuguesa.
Adiantou, em comunicado, que "face à situação conjuntural em que se torna cada vez mais difícil o acesso ao crédito bancário em condições suportáveis, as empresas têm de procurar alternativas para se financiarem e o recurso ao mercado de capitais é uma opção cada vez mais atrativa e que não está apenas reservada a empresas de grande dimensão".
Em Portugal, as PME e micro empresas são responsáveis por mais de 99% da população empregada, mas têm dos mais baixos níveis de capitais próprios da Europa, devido às fortes restrições no acesso ao crédito bancário ditadas pela crise da dívida soberana e pelo 'bailout' ao país.
Este resgate externo impôs duras medidas de redução da despesa orçamental e de agravamento da carga fiscal, tendo empurrando a economia para a mais profunda recessão dos últimos 30 anos em 2012 e dificultando o financiamento das empresas junto da banca.
"Este protocolo pode permitir que algumas empresas da fileira moda portuguesa possam ganhar o músculo suficiente para inclusivamente incrementarem a sua ambição de se expandirem, não apenas no mercado doméstico, mas sobretudo no mercado global, tendo em conta a vocação exportadora que a todas geralmente assiste", disse Paulo Vaz, Director Geral da ATP.
A ATP é a maior organização representativa deste sector, agrega 512 empresas de toda a fileira do têxtil e vestuário, incluindo o design e a distribuição, que asseguram cerca de 35 mil postos de trabalho e uma facturação de quase 3.000 milhões de euros (ME), dois terços dos quais destinado aos mercados de exportação.
Lisboa - As Pequenas e Médias Empresas ( PME ) portuguesas devem apostar no mercado de capitais como alternativa de financiamento, numa altura em que a 'torneira' de crédito está fechada, segundo a Nyse Euronext Lisbon que firmou hoje um acordo de cooperação com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal.
Esta parceria tem como objetivo captar "empresas ligadas ao sector têxtil e de vestuário que estejam interessadas em aceder de forma simplificada à Bolsa de modo a obter financiamento, diversificar a sua estrutura accionista ou colocar dívida sob a forma titulada".
"O acesso a financiamento e, em particular, o acesso a capital, são elementos imprescindíveis para as empresas Portuguesas poderem enfrentar os constrangimentos e aproveitar as oportunidades com que se deparam", referiu Luís Laginha de Sousa, Presidente do Conselho de Administração da Bolsa Portuguesa.
Adiantou, em comunicado, que "face à situação conjuntural em que se torna cada vez mais difícil o acesso ao crédito bancário em condições suportáveis, as empresas têm de procurar alternativas para se financiarem e o recurso ao mercado de capitais é uma opção cada vez mais atrativa e que não está apenas reservada a empresas de grande dimensão".
Em Portugal, as PME e micro empresas são responsáveis por mais de 99% da população empregada, mas têm dos mais baixos níveis de capitais próprios da Europa, devido às fortes restrições no acesso ao crédito bancário ditadas pela crise da dívida soberana e pelo 'bailout' ao país.
Este resgate externo impôs duras medidas de redução da despesa orçamental e de agravamento da carga fiscal, tendo empurrando a economia para a mais profunda recessão dos últimos 30 anos em 2012 e dificultando o financiamento das empresas junto da banca.
"Este protocolo pode permitir que algumas empresas da fileira moda portuguesa possam ganhar o músculo suficiente para inclusivamente incrementarem a sua ambição de se expandirem, não apenas no mercado doméstico, mas sobretudo no mercado global, tendo em conta a vocação exportadora que a todas geralmente assiste", disse Paulo Vaz, Director Geral da ATP.
A ATP é a maior organização representativa deste sector, agrega 512 empresas de toda a fileira do têxtil e vestuário, incluindo o design e a distribuição, que asseguram cerca de 35 mil postos de trabalho e uma facturação de quase 3.000 milhões de euros (ME), dois terços dos quais destinado aos mercados de exportação.