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NY tem abertura fraca, à espera de eventos da semana

Os participantes do mercado financeiro estão atentos à reunião dos ministros das Finanças da zona do euro (Eurogrupo), em Bruxelas

Bolsa de Nova York: às 12h35 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,17%; o S&P 500 tinha baixa de 0,11% e o Nasdaq recuava 0,06% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 12h30.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram perto da estabilidade nesta segunda-feira, com os investidores no aguardo de pistas sobre a confiança do consumidor norte-americano e a batalha sobre a questão do orçamento nos Estados Unidos.

Os participantes do mercado financeiro também estão atentos à reunião dos ministros das Finanças da zona do euro (Eurogrupo), em Bruxelas, hoje, onde será discutido um pacote de ajuda proposto para o Chipre, o progresso financeiro da Grécia, recapitalizações diretas de bancos e possíveis comentários sobre desvalorizações cambiais diante das preocupações sobre com a força do euro.

Às 12h35 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,17%; o S&P 500 tinha baixa de 0,11% e o Nasdaq recuava 0,06%.

No domingo, os principais membros do Partido Democrata e do Partido Republicano discordaram sobre se desejam incluir o aumento dos impostos em qualquer proposta para substituir os US$ 85 bilhões em cortes de gastos automáticos que poderiam entrar em vigor em 1º de março, em um processo conhecido como "sequestro".

"Houve negociações de alto nível entre os republicanos e democratas para sugerir que um acordo pode estar em negociação para evitar o sequestro. Parece que o mercado continua muito preocupado com a possibilidade de o sequestro ocorrer", escreveram estrategistas da corretora R.J. O'Brien, em Chicago.


Até agora, o debate teve pouco efeito para atenuar a alta do mercado. Mas estrategistas disseram que a diplomacia arriscada no Capitólio e as preocupações ligadas a um novo aumento nos custos de empréstimos da Espanha e da Itália poderiam começar a lançar uma sombra sobre os negócios.

"Nós estamos apenas a duas semanas das eleições na Itália, e qualquer coisa que possa desviar a atenção da agenda de austeridade poderá ter amplas repercussões no mercado global", disse Fawad Razaqzada, estrategista de mercado da GFT Markets.

Diante da combinação da potencial turbulência europeia com a postura política em Washington, após o período forte para as ações em janeiro, "a tentação de realizar lucros sempre vai estar à espreita", acrescentou Razaqzada em uma nota.

Com o calendário econômico vazio para esta segunda-feira nos EUA, as atenções estarão voltadas para o discurso do Estado da União do presidente dos EUA, Barack Obama, na noite desta terça-feira. Na quarta-feira serão anunciados os números das vendas no varejo de janeiro. As informações são da Dow Jones.

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Os participantes do mercado financeiro também estão atentos à reunião dos ministros das Finanças da zona do euro (Eurogrupo), em Bruxelas, hoje, onde será discutido um pacote de ajuda proposto para o Chipre, o progresso financeiro da Grécia, recapitalizações diretas de bancos e possíveis comentários sobre desvalorizações cambiais diante das preocupações sobre com a força do euro.

Às 12h35 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,17%; o S&P 500 tinha baixa de 0,11% e o Nasdaq recuava 0,06%.

No domingo, os principais membros do Partido Democrata e do Partido Republicano discordaram sobre se desejam incluir o aumento dos impostos em qualquer proposta para substituir os US$ 85 bilhões em cortes de gastos automáticos que poderiam entrar em vigor em 1º de março, em um processo conhecido como "sequestro".

"Houve negociações de alto nível entre os republicanos e democratas para sugerir que um acordo pode estar em negociação para evitar o sequestro. Parece que o mercado continua muito preocupado com a possibilidade de o sequestro ocorrer", escreveram estrategistas da corretora R.J. O'Brien, em Chicago.


Até agora, o debate teve pouco efeito para atenuar a alta do mercado. Mas estrategistas disseram que a diplomacia arriscada no Capitólio e as preocupações ligadas a um novo aumento nos custos de empréstimos da Espanha e da Itália poderiam começar a lançar uma sombra sobre os negócios.

"Nós estamos apenas a duas semanas das eleições na Itália, e qualquer coisa que possa desviar a atenção da agenda de austeridade poderá ter amplas repercussões no mercado global", disse Fawad Razaqzada, estrategista de mercado da GFT Markets.

Diante da combinação da potencial turbulência europeia com a postura política em Washington, após o período forte para as ações em janeiro, "a tentação de realizar lucros sempre vai estar à espreita", acrescentou Razaqzada em uma nota.

Com o calendário econômico vazio para esta segunda-feira nos EUA, as atenções estarão voltadas para o discurso do Estado da União do presidente dos EUA, Barack Obama, na noite desta terça-feira. Na quarta-feira serão anunciados os números das vendas no varejo de janeiro. As informações são da Dow Jones.

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