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NY fecha em alta com aposta em boa notícia na Grécia

Nova York - O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, acumulando quatro pregões consecutivos de ganhos. Os investidores apostaram que a Grécia vai tomar as medidas necessárias para não deixar de pagar sua dívida, a começar por um voto de confiança no governo do primeiro-ministro George Papandreou. "Se a Grécia estivesse para cair […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 18h31.

Nova York - O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, acumulando quatro pregões consecutivos de ganhos. Os investidores apostaram que a Grécia vai tomar as medidas necessárias para não deixar de pagar sua dívida, a começar por um voto de confiança no governo do primeiro-ministro George Papandreou.

"Se a Grécia estivesse para cair aos pedaços, a última coisa que estaria forte seria o euro. Acho que o mercado está contando com o voto de confiança na Grécia, e será uma grande surpresa se ele não passar", comentou Jim Meyer, da Tower Bridge Advisors. O euro subiu frente ao dólar nesta quarta-feira e estava cotado a US$ 1,4407 em Nova York, no final da tarde.

Para o estrategista Alan Ruskin, do Deutsche Bank, o mercado pode estar otimista demais quanto à aprovação do voto de confiança na Grécia, já que o governo grego está sob a pressão de um movimento amplo de protestos de rua contra novas medidas de austeridade. "A alta em reação a um 'sim' será pequena, se comparada ao golpe cataclísmico que viria em reação a um 'não'. Os fatores técnicos do mercado estão amplamente posicionados para uma queda pelo poço do elevador, se houver qualquer coisa de errado com o voto de confiança, com a lei orçamentária grega, na próxima semana, ou com a regulamentação da reforma de impostos do país, em julho", disse Ruskin.

O mercado também operou na expectativa da conclusão da reunião de dois dias do Federal Reserve (Fed, banco central americano), amanhã, que será acompanhada por uma entrevista coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke. "O Fed tem sido tão transparente que eu ficaria chocado se saísse da reunião alguma diferente do que nós já ouvimos. 'Nunca diga nunca', mas a probabilidade de qualquer mudança a esta altura do jogo é muito pequena", afirmou Chip Cobb, vice-presidente sênior da Bryn Mawr Trust Asset Management.

Ações de empresas cujo comportamento está ligado ao desempenho da economia estavam entre as que mais subiram, como Alcoa (+3,99%), Caterpillar (+3,27%) e DuPont (+2,64%). No setor de tecnologia, as ações da Research in Motion, que haviam sofrido quedas fortes na semana passada, subiram 10,27%. As ações da Raytheon subiram 1,14%, depois de a empresa obter um contrato de US$ 1,7 bilhão para melhorar os sistemas de mísseis da Arábia Saudita. As da rede de livrarias Barnes & Noble caíram 5,96%, em reação a seu informe de resultados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 109,63 pontos (0,91%), em 12.190,01 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 57,60 pontos (2,19%), em 2.687,26 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 17,16 pontos (1,34%), em 1.295,52 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 124,05 pontos (1,54%), em 8.156,27 pontos. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, acumulando quatro pregões consecutivos de ganhos. Os investidores apostaram que a Grécia vai tomar as medidas necessárias para não deixar de pagar sua dívida, a começar por um voto de confiança no governo do primeiro-ministro George Papandreou.

"Se a Grécia estivesse para cair aos pedaços, a última coisa que estaria forte seria o euro. Acho que o mercado está contando com o voto de confiança na Grécia, e será uma grande surpresa se ele não passar", comentou Jim Meyer, da Tower Bridge Advisors. O euro subiu frente ao dólar nesta quarta-feira e estava cotado a US$ 1,4407 em Nova York, no final da tarde.

Para o estrategista Alan Ruskin, do Deutsche Bank, o mercado pode estar otimista demais quanto à aprovação do voto de confiança na Grécia, já que o governo grego está sob a pressão de um movimento amplo de protestos de rua contra novas medidas de austeridade. "A alta em reação a um 'sim' será pequena, se comparada ao golpe cataclísmico que viria em reação a um 'não'. Os fatores técnicos do mercado estão amplamente posicionados para uma queda pelo poço do elevador, se houver qualquer coisa de errado com o voto de confiança, com a lei orçamentária grega, na próxima semana, ou com a regulamentação da reforma de impostos do país, em julho", disse Ruskin.

O mercado também operou na expectativa da conclusão da reunião de dois dias do Federal Reserve (Fed, banco central americano), amanhã, que será acompanhada por uma entrevista coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke. "O Fed tem sido tão transparente que eu ficaria chocado se saísse da reunião alguma diferente do que nós já ouvimos. 'Nunca diga nunca', mas a probabilidade de qualquer mudança a esta altura do jogo é muito pequena", afirmou Chip Cobb, vice-presidente sênior da Bryn Mawr Trust Asset Management.

Ações de empresas cujo comportamento está ligado ao desempenho da economia estavam entre as que mais subiram, como Alcoa (+3,99%), Caterpillar (+3,27%) e DuPont (+2,64%). No setor de tecnologia, as ações da Research in Motion, que haviam sofrido quedas fortes na semana passada, subiram 10,27%. As ações da Raytheon subiram 1,14%, depois de a empresa obter um contrato de US$ 1,7 bilhão para melhorar os sistemas de mísseis da Arábia Saudita. As da rede de livrarias Barnes & Noble caíram 5,96%, em reação a seu informe de resultados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 109,63 pontos (0,91%), em 12.190,01 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 57,60 pontos (2,19%), em 2.687,26 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 17,16 pontos (1,34%), em 1.295,52 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 124,05 pontos (1,54%), em 8.156,27 pontos. As informações são da Dow Jones.

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