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NY deve abrir em alta seguindo mercados europeus

O índice Dow Jones futuro sobe 0,48%, o Nasdaq avança 0,56% e o S&P 500 ganha 0,57%

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 11h14.

Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir em alta nesta quarta-feira acompanhando os mercados europeus e após a divulgação de dados relativamente positivos sobre a construção de moradias iniciadas e a produção industrial. Às 10h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,48%, o Nasdaq avançava 0,56% e o S&P 500 ganhava 0,57%.

As bolsas europeias operam perto da estabilidade, mas acima das mínimas atingidas nos últimos dias, após aumentarem os temores em relação ao futuro da zona do euro, em razão da necessidade de realizar novas eleições na Grécia. Nesta quarta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) prometeu continuar ajudando os bancos gregos, e o presidente do Fundo Helênico de Estabilidade Financeira (HFSF, na sigla em inglês), Panayotis Thomopoulos, afirmou que o fundo deve transferir dentro de até uma semana 18 bilhões de euros para o sistema bancário da Grécia.

Enquanto isso, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, tentou aliviar os temores dos investidores, afirmando em uma entrevista para a CNBC que seu país está determinado a manter a Grécia na zona do euro. Ela também disse que teve uma reunião muito boa na terça-feira com o novo presidente da França, François Hollande. "Certamente foi um começo muito bom para a futura relação de trabalho", comentou um porta-voz de Merkel.

Nos Estados Unidos, o Departamento do Comércio divulgou que as construções de moradias subiram 2,6% em abril ante março, para a taxa anual ajustada sazonalmente de 717 mil. Em relação a abril do ano passado, a alta foi de quase 30%. Economistas ouvidos pela Dow Jones previam aumento para 685 mil, o que representaria um avanço de 4,7% sobre o dado calculado inicialmente para março. No entanto as construções de março foram revisadas de 654 mil para 699 mil, queda de 5,8% para queda de 2,6% em relação a fevereiro.

Além disso, a produção industrial no país avançou 1,1% em abril, acima da previsão de alta de 0,6%. Mas em compensação o dado de março foi revisado para queda de 0,6%, ante leitura inicial de estabilidade. Às 15h o Federal reserve divulga sua ata da última reunião de política monetária, realizada em 24 e 25 de abril, e suas projeções para a economia dos EUA.

No front corporativo, as ações da Abercrombie & Fitch despencavam 7,93%, após a companhia de vestuário divulgar que teve lucro de US$ 2,99 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante US$ 25,1 milhões no mesmo período do ano passado. A receita aumentou 10%, para US$ 921,2 milhões, mas mesmo assim ficou abaixo da previsão dos analistas.


Já os papéis da Deere & Co. subiam 0,95%. A maior fabricante de tratores agrícolas do mundo revelou nesta quarta-feira que teve lucro de US$ 1,06 bilhão no seu segundo trimestre fiscal, uma alta de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita avançou 12%, para US$ 10 bilhões, superando as previsões dos analistas.

A francesa EADS, dona da Airbus, reportou lucro de 133 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de 12 milhões de euros registrado no mesmo período do ano passado. A previsão de lucro neste ano foi elevada em mais de 0,20 euro, para "acima de 1,85 euro".

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o euro subia para US$ 1,2750, de US$ 1,2730 no fim da tarde de terça-feira em Nova York. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, avançava 0,02%, a 81,221 pontos. O petróleo WTI para junho perdia 1,01%, a US$ 93,03 o barril na Nymex. O cobre para julho recuava 0,97%, a US$ 3,4835 a libra-peso na Comex. As informações são da Dow Jones.

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