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NY deve abrir em alta com divulgação de indicadores

A agenda desta manhã está cheia de indicadores relevantes, com anúncio da inflação dos EUA e da produção industrial de fevereiro

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,01%, o Nasdaq ganhava 0,12% e o S&P 500 tinha alta de 0,03% (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 10h55.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta nesta sexta-feira, sinalizando uma abertura do pregão também com ganhos.

A agenda desta manhã está cheia de indicadores relevantes, com anúncio da inflação dos EUA e da produção industrial de fevereiro.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,01%, o Nasdaq ganhava 0,12% e o S&P 500 tinha alta de 0,03%.

Um dos indicadores mais esperados do dia, a produção industrial cresceu 0,7% em fevereiro, depois de ficar estável em janeiro. O número ficou acima da expectativa dos economistas, que esperavam alta de 0,4%.

Outro indicador aguardado era a inflação de fevereiro (CPI, na sigla em inglês), que registrou alta de 0,7%, pouco acima do esperado pelos economistas, que previam aumento de 0,6%. Foi o nível mais alto desde junho de 2009.

O economista-chefe para os EUA do Deutsche Bank, Joseph LaVorga, avalia que a inflação de agora em diante deve passar a preocupar mais Wall Street.

A razão é que os indicadores divulgados recentemente, como as vendas no varejo de fevereiro, vieram melhores que o esperado e podem pressionar os preços. "Se a expansão da economia se mostrar mesmo mais forte, a preocupação com inflação volta", destaca o analista em um relatório.


Ainda entre os indicadores, logo após a abertura do pregão será divulgado o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, às 10h55 (de Brasília).

O Bank of America Merrill Lynch projeta uma leitura de 78,5 em março, ante 77,6 em fevereiro. A possível melhora na confiança se deve, entre outros fatores, à alta da bolsa para níveis recordes e aumento do preço dos imóveis, o que faz a riqueza das famílias também crescer.

No noticiário corporativo, o setor financeiro é destaque no pré-mercado, com os papéis dos grandes bancos operando em direções opostas. A ação do Bank of America subia 3,55%. Já o JPMorgan Chase recuava 1,75%.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulgou na quinta-feira, após o fechamento do mercado, a segunda parte do teste de estresse que avaliou os 18 maiores bancos dos EUA por ativos.

O Fed fez ressalvas aos planos de capital do JPMorgan e do Goldman Sachs e pediu "atenção imediata" dessas instituições às suas capitalizações, o que poderá afetar os planos dos bancos de pagarem dividendos aos seus acionistas, para reterem mais capital em seus balanços.

Já o Bank of America, o Citibank e os demais bancos receberam sinal verde do Fed.

Outro destaque no pré-mercado é o papel da Apple, que tinha alta de 1,36%. A Samsung, maior concorrente da empresa da Califórnia, anunciou ontem à noite em Nova York o novo modelo de seu principal smartphone, o Galaxy S4.

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Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta nesta sexta-feira, sinalizando uma abertura do pregão também com ganhos.

A agenda desta manhã está cheia de indicadores relevantes, com anúncio da inflação dos EUA e da produção industrial de fevereiro.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,01%, o Nasdaq ganhava 0,12% e o S&P 500 tinha alta de 0,03%.

Um dos indicadores mais esperados do dia, a produção industrial cresceu 0,7% em fevereiro, depois de ficar estável em janeiro. O número ficou acima da expectativa dos economistas, que esperavam alta de 0,4%.

Outro indicador aguardado era a inflação de fevereiro (CPI, na sigla em inglês), que registrou alta de 0,7%, pouco acima do esperado pelos economistas, que previam aumento de 0,6%. Foi o nível mais alto desde junho de 2009.

O economista-chefe para os EUA do Deutsche Bank, Joseph LaVorga, avalia que a inflação de agora em diante deve passar a preocupar mais Wall Street.

A razão é que os indicadores divulgados recentemente, como as vendas no varejo de fevereiro, vieram melhores que o esperado e podem pressionar os preços. "Se a expansão da economia se mostrar mesmo mais forte, a preocupação com inflação volta", destaca o analista em um relatório.


Ainda entre os indicadores, logo após a abertura do pregão será divulgado o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, às 10h55 (de Brasília).

O Bank of America Merrill Lynch projeta uma leitura de 78,5 em março, ante 77,6 em fevereiro. A possível melhora na confiança se deve, entre outros fatores, à alta da bolsa para níveis recordes e aumento do preço dos imóveis, o que faz a riqueza das famílias também crescer.

No noticiário corporativo, o setor financeiro é destaque no pré-mercado, com os papéis dos grandes bancos operando em direções opostas. A ação do Bank of America subia 3,55%. Já o JPMorgan Chase recuava 1,75%.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulgou na quinta-feira, após o fechamento do mercado, a segunda parte do teste de estresse que avaliou os 18 maiores bancos dos EUA por ativos.

O Fed fez ressalvas aos planos de capital do JPMorgan e do Goldman Sachs e pediu "atenção imediata" dessas instituições às suas capitalizações, o que poderá afetar os planos dos bancos de pagarem dividendos aos seus acionistas, para reterem mais capital em seus balanços.

Já o Bank of America, o Citibank e os demais bancos receberam sinal verde do Fed.

Outro destaque no pré-mercado é o papel da Apple, que tinha alta de 1,36%. A Samsung, maior concorrente da empresa da Califórnia, anunciou ontem à noite em Nova York o novo modelo de seu principal smartphone, o Galaxy S4.

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