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Nova York deve abrir em alta ainda sob efeito do Fed

Em dia cheio de indicadores, o ganho no pré-mercado refletiu principalmente as medidas de estímulo anunciadas pelo Federal Reserve

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 11h12.

São Paulo - Os índices futuros sobem e indicam que as bolsas norte-americanas devem abrir esta sexta-feira em alta. Em dia cheio de indicadores, o ganho no pré-mercado refletiu principalmente as medidas de estímulo anunciadas na quinta-feira pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Às 10h15 (de Brasília), Dow Jones subia 0,26%, Nasdaq ganhava 0,33% e S&P 500 tinha alta de 0,26%.

A divulgação de dois indicadores, vendas no varejo e o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), provocaram pequena desaceleração da alta dos índices futuros. Os dois vieram dentro do esperado pelo mercado.

As vendas no varejo subiram 0,9% em agosto, a maior alta mensal desde fevereiro, dentro das previsões dos analistas. Os dados mostraram que as vendas continuam se recuperando, impulsionadas pelas revendedoras de automóveis e pelos postos de combustíveis. O indicador é uma parte importante dos gastos dos consumidores e corresponde a cerca de dois terços da demanda na economia norte-americana.

Também foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que veio dentro do esperado pelo mercado. O índice de preços ao consumidor subiu 0,6% em agosto em relação a julho, marcando a maior alta mensal desde junho de 2009, de acordo com o Departamento do Trabalho. O núcleo do CPI, que exclui os preços voláteis de energia e alimentos, subiu 0,1% em agosto ante julho, um pouco abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam alta de 0,2%.

A produção industrial, divulgada nesta sexta-feira caiu 1,2% em agosto, mais do que a previsão de queda de 0,3%. Entre os outros indicadores do dia, estão previstos os estoques das empresas e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.

No mercado externo, as bolsas europeias sobem forte, influenciadas também pela decisão do Fed, que inclui um novo programa de compra de ativos sem prazo para terminar. Na Europa, o emprego na zona do euro ficou estável no segundo trimestre quando comparado ao primeiro. Foi a primeira vez em um ano que o emprego não caiu.

No mundo corporativo, as ações da Apple seguem em destaque. No pré-mercado, subiam 0,84% com a notícia de que o estoque inicial de iPhone 5 se esgotou em cerca de uma hora após a empresa começar a aceitar as pré-ordens de compra.

Outra empresa de tecnologia, a Analogic, subia 12% após divulgar resultados melhores do que o esperado para o quarto trimestre fiscal, puxadas por produtos tecnológicos para segurança. A empresa também melhorou as previsões para 2013. As informações são da Dow Jones.

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