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Números fracos do PIB devem afetar NY na abertura

O dia promete ser agitado nos EUA, tanto por causa do anúncio de dados revisados sobre o PIB, como pela expectativa em Washington para a vigência dos cortes de gastos públicos

Bolsa de Nova York: às 11h15 (horário de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,09%, o Nasdaq ganhava 0,05% e o S&P 500 tinha queda de 0,04% (REUTERS/Brendan McDermid)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 11h47.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar a quinta-feira sem rumo claro, como sinalizam os índices futuros.

O dia promete ser agitado nos Estados Unidos, tanto por causa do anúncio de dados revisados sobre o Produto Interno Bruto (PIB), como pela grande expectativa em Washington na reta final para a vigência dos cortes automáticos de gastos públicos, que podem afetar o desempenho da economia.

Às 11h15 (horário de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,09%, o Nasdaq ganhava 0,05% e o S&P 500 tinha queda de 0,04%.

A primeira revisão do PIB dos EUA veio abaixo do esperado pelo economistas. Os números divulgados nesta manhã mostraram que os EUA cresceram 0,1% no quarto trimestre de 2012, menos que a previsão de expansão de 0,5%. Trata-se do pior desempenho desde o início de 2011.

O economista-chefe para EUA do banco canadense RBC Capital Markets, Tom Porcelli, esperava ao menos expansão de 0,3%. Em nota a clientes, ele destaca que os dados da balança comercial de dezembro vieram melhores do que o mercado esperava e, por isso, sinalizavam que o PIB poderia vir mais forte, saindo do terreno negativo. A estimativa inicial do Departamento do Comércio mostrava queda de 0,1% no PIB.

Apesar do resultado abaixo do esperado, alguns analistas, como os da Rockwell Global Capital, destacam que ainda prevalece um certo otimismo nos mercados, sobretudo após as declarações de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, e de Mario Draghi, do Banco Central Europeu, em defesa dos programas de afrouxamento monetário para estimular as respectivas economias. O índice Dow Jones está a 89 pontos de atingir sua máxima histórica.


Além de negociações políticas em Washington sobre os cortes automáticos de gastos públicos, outro evento que pode influenciar os mercados financeiros nesta quinta-feira é um fórum organizado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Atlanta, para discutir perspectivas para a economia norte-americana.

No noticiário corporativo, algumas redes de varejo, como BestBuy e Gap, anunciam balanços. Já a empresa de energia Duke Energy tem encontro reservado com investidores e analistas e analistas destacam que as ações devem ficar no radar ao longo do dia, já que a companhia pode anunciar metas, planos e projetos.

No pré-mercado, o destaque negativo era o Groupon, site de compras coletivas, que despencava 26,5%. Ontem à noite, a empresa divulgou prejuízo maior que o previsto pelos analistas. A perda líquida foi de US$ 81,1 milhões no quarto trimestre do ano passado, ante prejuízo de US$ 65,4 milhões no mesmo período de 2011.

Outro papel que tem queda forte após reportar resultados é a rede de varejo J.C. Penney, que recuava 17,2% no pré-mercado. A empresa anunciou queda de 32% nas vendas no quarto trimestre, dentro do conceito mesmas lojas, número pior que o previsto pelos analistas de comércio.

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Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar a quinta-feira sem rumo claro, como sinalizam os índices futuros.

O dia promete ser agitado nos Estados Unidos, tanto por causa do anúncio de dados revisados sobre o Produto Interno Bruto (PIB), como pela grande expectativa em Washington na reta final para a vigência dos cortes automáticos de gastos públicos, que podem afetar o desempenho da economia.

Às 11h15 (horário de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,09%, o Nasdaq ganhava 0,05% e o S&P 500 tinha queda de 0,04%.

A primeira revisão do PIB dos EUA veio abaixo do esperado pelo economistas. Os números divulgados nesta manhã mostraram que os EUA cresceram 0,1% no quarto trimestre de 2012, menos que a previsão de expansão de 0,5%. Trata-se do pior desempenho desde o início de 2011.

O economista-chefe para EUA do banco canadense RBC Capital Markets, Tom Porcelli, esperava ao menos expansão de 0,3%. Em nota a clientes, ele destaca que os dados da balança comercial de dezembro vieram melhores do que o mercado esperava e, por isso, sinalizavam que o PIB poderia vir mais forte, saindo do terreno negativo. A estimativa inicial do Departamento do Comércio mostrava queda de 0,1% no PIB.

Apesar do resultado abaixo do esperado, alguns analistas, como os da Rockwell Global Capital, destacam que ainda prevalece um certo otimismo nos mercados, sobretudo após as declarações de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, e de Mario Draghi, do Banco Central Europeu, em defesa dos programas de afrouxamento monetário para estimular as respectivas economias. O índice Dow Jones está a 89 pontos de atingir sua máxima histórica.


Além de negociações políticas em Washington sobre os cortes automáticos de gastos públicos, outro evento que pode influenciar os mercados financeiros nesta quinta-feira é um fórum organizado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Atlanta, para discutir perspectivas para a economia norte-americana.

No noticiário corporativo, algumas redes de varejo, como BestBuy e Gap, anunciam balanços. Já a empresa de energia Duke Energy tem encontro reservado com investidores e analistas e analistas destacam que as ações devem ficar no radar ao longo do dia, já que a companhia pode anunciar metas, planos e projetos.

No pré-mercado, o destaque negativo era o Groupon, site de compras coletivas, que despencava 26,5%. Ontem à noite, a empresa divulgou prejuízo maior que o previsto pelos analistas. A perda líquida foi de US$ 81,1 milhões no quarto trimestre do ano passado, ante prejuízo de US$ 65,4 milhões no mesmo período de 2011.

Outro papel que tem queda forte após reportar resultados é a rede de varejo J.C. Penney, que recuava 17,2% no pré-mercado. A empresa anunciou queda de 32% nas vendas no quarto trimestre, dentro do conceito mesmas lojas, número pior que o previsto pelos analistas de comércio.

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