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Novo presidente do FED fez fortuna no mercado financeiro

Jerome Powell será o mais rico presidente do Federal Reserve desde os anos 40

TRUMP E POWELL: o presidente americano tentou enfraquecer o banco central americano com sua ideia equivocada de manter o crescimento a qualquer custo. (Carlos Barria/Reuters)

TRUMP E POWELL: o presidente americano tentou enfraquecer o banco central americano com sua ideia equivocada de manter o crescimento a qualquer custo. (Carlos Barria/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de novembro de 2017 às 10h11.

Última atualização em 3 de novembro de 2017 às 10h13.

Washington - Jerome Powell será o mais rico presidente do Federal Reserve desde os anos 40, e passará a integrar a galeria de abastados que integram o governo Donald Trump.

Em sua mais recente declaração de bens, em junho, ele disse que seu patrimônio líquido estava entre US$ 19,7 milhões e US$ 55 milhões - os documentos trabalham com faixas, e não valores específicos.

Formado em Ciência Política pela Universidade de Princeton e Direito pela Universidade Georgetown, ele começou a se familiarizar com o mundo econômico em 1984, quando iniciou sua carreira no mercado financeiro. Sua fortuna foi construída no Carlyle Group, do qual foi sócio de 1997 a 2005.

De 2010 a 2012, Powell trabalhou pelo salário simbólico de US$ 1 ao ano no Bipartisan Policy Center, um instituto de pesquisas em Washington dedicado ao estudo de políticas públicas. Em 2011, uma de suas análises serviu de base para o lobby sobre parlamentares republicanos pela elevação do teto da dívida dos Estados Unidos.

Em discurso proferido há duas semanas, Powell avaliou como "administráveis" os riscos para os mercados emergentes da normalização da taxa de juros nos países desenvolvidos. "Até agora, os fluxos de capital têm se movido em linha com os fundamentos de mercado", afirmou.

Segundo ele, há um aumento das vulnerabilidades em alguns países, especialmente em razão do crescimento da dívida corporativa, mas elas continuam abaixo dos patamares registrados nos turbulentos anos 80 e 90. "É esperado que as condições monetárias globais se normalizem gradualmente, enquanto o Federal Reserve e os bancos centrais de outras economias avançadas continuam a acentuar a clara comunicação e transparência."

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