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“Novo Ibovespa” deve ganhar duas empresas e atingir recorde de ações

Pelas projeções do Itaú BBA, nova carteira do Ibovespa deve trazer inclusão das ações da JHSF e Locamérica; primeira prévia sai no começo de dezembro

Ações da JHSF e Locamérica devem ser incluídas na nova carteira do Ibovespa, diz Itaú BBA (Germano Lüders/Exame)
PB

Paula Barra

Publicado em 6 de novembro de 2020 às 12h50.

Última atualização em 13 de novembro de 2020 às 11h06.

Duas empresas devem ser incluídas no primeiro rebalanceamento do Ibovespa previsto para o dia 1º de dezembro, aponta o Itaú BBA, em relatório. Pelas projeções do time de estrategistas do banco, liderado por Marcos Assumpção, devem entrar as ações da JHSF (JHSF3) e Locamérica (LCAM3), sem nenhuma exclusão. Com isso, a nova carteira do índice passaria das atuais 77 ações para 79 papéis, atingindo um novo recorde no número de ativos para o benchmark.

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Além da primeira prévia, duas outras são previstas para 16 de dezembro e 29 de dezembro, com a nova carteira do índice passando a valer de forma efetiva a partir do dia 1° de janeiro.

Com a adição dos novos nomes, os estrategistas do banco esperam por um aumento de pressão compradora sobre esses papéis, devido à necessidade dos fundos ativos e passivos de reajustarem suas carteiras ao “novo Ibovespa”. Para Locamérica, eles projetam uma pressão compradora representativa de cerca de 3,7 dias da negociação média diária com o papel; para JHSF, a pressão projetada é de 1,5 dia.

Além delas, com o ajuste de outras posições no índice, eles também veem um aumento no volume comprador para as units do BTG Pactual (BPAC11), representativo de 1,16 dia da negociação média diária da ação, seguidas por B3 (B3SA3), de 0,91 dia. Pelas projeções dos estrategistas, BTG Pactual e B3 devem ser os papéis que mais vão ganhar participação no índice em pontos percentuais (0,71 p.p. e 0,31 p.p., respectivamente), passando a ter pesos de 1,28% e 5,64%, nesta ordem, em função do crescimento do setor financeiro.

-(BTG Pactual Digital/Divulgação)

Do outro lado, eles esperam que o setor de commodities perca a maior participação, saindo dos atuais 30,5% do índice para 30,0%, guiados por Vale (VALE3) e Klabin (KLBN11). Para esses dois papéis, a expectativa é que tenham seus pesos reduzidos em 0,35 p.p. e 0,08 p.p.. Ajustando o rebalanceamento pelo volume financeiro movimentado por dia com cada ação do Ibovespa, eles acreditam que Rumo (RAIL3) deve sofrer a maior pressão vendedora, representativa de 1,21 dia de negociação do papel. Pela projeção, o papel deve ter seu peso reduzido de 1,41% para 1,09%.

 

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