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Negócios com ETFs na Bolsa batem recorde em abril

Volume investido nos oito ETFs disponíveis na BM&FBovespa atingiu R$ 942,43 milhões no mês

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 13h19.

São Paulo - O volume financeiro dos oito ETFs (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês) negociados na BM&FBovespa alcançou, em abril, a marca histórica de R$ 942,43 milhões, em 28.969 negócios e 14.734.230 cotas. O resultado superou em 7,5% o recorde anterior, de R$ 876,25 milhões, registrado em fevereiro de 2011, segundo informou hoje a Bolsa.

Os ETFs são fundos de ações que replicam a composição de índices negociados na Bolsa, como o índice Bovespa (Ibovespa). Ao aplicar seus recursos em um ETF ligado ao Ibovespa, por exemplo, o investidor vai, na prática, ter ganhos (ou prejuízos) equivalentes aos do Ibovespa. O investimento por meio do ETF acaba sendo mais simples do que aplicar separadamente nas 69 ações que atualmente fazem parte da carteira do Ibovespa.

De acordo com nota divulgada hoje pela BM&FBovespa, o volume médio diário com os ETFs BRAX11, CSMO11, MOBI11, BOVA11, SMAL11, MILA11, PIBB11 e FIND11 também atingiu, no mês, marca histórica de R$ 49,65 milhões, o que indica crescimento de 13% em relação ao recorde anterior, de R$ 43,81 milhões, em fevereiro.

O ETF mais negociado em abril foi o BOVA11, fundo baseado no Ibovespa: foram 25.650 negócios realizados no mês, em 12.235.830 cotas e um volume financeiro recorde de R$ 814,49 milhões, superando a marca anterior de R$ 779,92 milhões registrada em fevereiro de 2011. O PIBB11 - fundo baseado no Índice Brasil 50 (IBrX-50) - foi o segundo ETF mais negociado no mês pelos investidores, com 1.401 negócios e um volume financeiro de R$ 80,66 milhões.

A BM&FBovespa informa ainda que a participação das pessoas físicas no volume total dos ETFs foi de 7,7% em abril. Os investidores institucionais continuam liderando a participação no volume negociado, com fatia de 46,3%, seguidos pelas instituições financeiras (23,1%), pelos investidores estrangeiros (21,8%) e pelas empresas públicas e privadas (1,1%).

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