Mudança de perspectiva do rating por S&P preocupa, diz CNI
Agência revisou nesta quinta a perspectiva da nota de risco do Brasil de "estável" para "negativa" e indicou que pode rebaixar o rating do país
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2013 às 11h08.
Belo Horizonte - A mudança da perspectiva do rating soberano do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's para "negativa" foi vista com "muita preocupação" pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.
"O país estava vindo em uma direção boa, caminhando para ser a quinta economia (do mundo), essa tendência de rebaixamento coloca a situação em retrocesso", disse Andrade a jornalistas nesta sexta-feira, durante seminário promovido pelo Lide --grupo de líderes empresariais.
Em sua avaliação, a mudança da perspectiva pela S&P não ocorreu por culpa do governo brasileiro. "É a situação econômica (global)", sustentou.
Andrade reconheceu que o viés negativo da nota brasileira pode dificultar a captação de investimentos para o país.
Na noite de quinta-feira, a S&P revisou a perspectiva da nota de risco do Brasil de "estável" para "negativa" e indicou que pode rebaixar o rating do país, citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista.
Atualmente, a nota da S&P de longo prazo atribuída ao país é "BBB", um degrau acima do piso da faixa considerada grau de investimento.
Belo Horizonte - A mudança da perspectiva do rating soberano do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's para "negativa" foi vista com "muita preocupação" pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.
"O país estava vindo em uma direção boa, caminhando para ser a quinta economia (do mundo), essa tendência de rebaixamento coloca a situação em retrocesso", disse Andrade a jornalistas nesta sexta-feira, durante seminário promovido pelo Lide --grupo de líderes empresariais.
Em sua avaliação, a mudança da perspectiva pela S&P não ocorreu por culpa do governo brasileiro. "É a situação econômica (global)", sustentou.
Andrade reconheceu que o viés negativo da nota brasileira pode dificultar a captação de investimentos para o país.
Na noite de quinta-feira, a S&P revisou a perspectiva da nota de risco do Brasil de "estável" para "negativa" e indicou que pode rebaixar o rating do país, citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista.
Atualmente, a nota da S&P de longo prazo atribuída ao país é "BBB", um degrau acima do piso da faixa considerada grau de investimento.