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Morgan Stanley rebaixa recomendação da Petrobras para venda

O argumento da instituição financeira é o de que os níveis da dívida da companhia são "altos demais"

Sede da Petrobras no Rio: descompasso entre dívida e caixa deve prevalecer nos próximos quatro anos (REUTERS/Sergio Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 07h57.

Nova York - O banco norte-americano Morgan Stanley enviou nota a clientes no domingo, 26, na qual rebaixa sua recomendação em relação às ações da Petrobras para "venda".

O argumento da instituição financeira é o de que os níveis da dívida da companhia são "altos demais" para serem suportados pelo fluxo de caixa operacional.

O documento, assinado pelos analistas Bruno Montanari e Madalena Carmona e Costa, afirma que a aceleração da dívida não é mais uma ameaça e que a empresa tem recuperado o acesso ao mercado de dívida.

No entanto, fundamentalmente, esse descompasso entre dívida e caixa deve prevalecer nos próximos quatro anos, com a expectativa de que os investimentos superem a geração de caixa, em média, em torno US$ 6 bilhões.

Para os analistas, os cortes de investimentos anunciados até agora contribuíram para a desalavancagem, mas não são suficientes para corrigir completamente o balanço.

O banco também cortou sua estimativa de lucro da Petrobras para o biênio 2015-2016 em 30%. O preço-alvo caiu 15%, a US$ 8,50. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O documento, assinado pelos analistas Bruno Montanari e Madalena Carmona e Costa, afirma que a aceleração da dívida não é mais uma ameaça e que a empresa tem recuperado o acesso ao mercado de dívida.

No entanto, fundamentalmente, esse descompasso entre dívida e caixa deve prevalecer nos próximos quatro anos, com a expectativa de que os investimentos superem a geração de caixa, em média, em torno US$ 6 bilhões.

Para os analistas, os cortes de investimentos anunciados até agora contribuíram para a desalavancagem, mas não são suficientes para corrigir completamente o balanço.

O banco também cortou sua estimativa de lucro da Petrobras para o biênio 2015-2016 em 30%. O preço-alvo caiu 15%, a US$ 8,50. Fonte: Dow Jones Newswires.

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