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Moody’s rebaixa rating da Gafisa com piora de indicadores de crédito

Analistas não esperam melhoras significativas na construtora até 2013

Moody's (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 18h44.

São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito da Gafisa ( GFSA3 ) por conta da piora dos indicadores de crédito da empresa, mostra um comunicado publicado nesta quarta-feira. O rating passou de Ba2 para Ba3 na escala global e de A1 para A3 na nacional. A perspectiva foi alterada para negativa.

A decisão, segundo a Moody’s, vem após a dissolução de contratos da Tenda e a deterioração resultante nos indicadores de crédito, principalmente a alavancagem, a baixa probabilidade de que eles e as margens melhorem antes de 2013 e o impacto de 441 milhões de reais provenientes dos custos excedentes dos projetos da Tenda e da Gafisa.

Os analistas ainda ressaltaram a incapacidade de identificar prontamente problemas na Tenda, adquirida em 2009.

“Apesar do bom desempenho em já ter vendido 40% das unidades devolvidas da Tenda, a empresa precisará investir na revenda de um número expressivo de unidades em 2012, o que cria risco adicional no tempo e probabilidade da empresa de converter esses recebíveis em caixa”, escreveram Marcos Schmidt e Brian Oak, que assinam a análise.

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A decisão, segundo a Moody’s, vem após a dissolução de contratos da Tenda e a deterioração resultante nos indicadores de crédito, principalmente a alavancagem, a baixa probabilidade de que eles e as margens melhorem antes de 2013 e o impacto de 441 milhões de reais provenientes dos custos excedentes dos projetos da Tenda e da Gafisa.

Os analistas ainda ressaltaram a incapacidade de identificar prontamente problemas na Tenda, adquirida em 2009.

“Apesar do bom desempenho em já ter vendido 40% das unidades devolvidas da Tenda, a empresa precisará investir na revenda de um número expressivo de unidades em 2012, o que cria risco adicional no tempo e probabilidade da empresa de converter esses recebíveis em caixa”, escreveram Marcos Schmidt e Brian Oak, que assinam a análise.

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