Moody’s rebaixa o rating da Espanha para A1 e mantém perspectiva negativa
Agência vê o país vulnerável ao stress de mercado e com um crescimento de apenas 1% em 2012
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2011 às 19h03.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s reduziu hoje o rating dos títulos da dívida da Espanha de Aa2 para A1. A perspectiva é negativa, o que sugere que uma nova revisão pode apontar mais um rebaixamento. O país deverá enfrentar problemas de captação de recursos e possui projeções pífias de crescimento para 2011, aponta.
"A Espanha continua vulnerável ao stress de mercado e ao risco de eventos. Desde que se colocou sob revisão sua avaliação no final de julho de 2011, não se chegou a uma solução crível da crise de dívida soberana”, afirmou a Moody's. Segundo o comunicado, irá levar tempo para restaurar totalmente a confiança na coesão política da região e também as projeções econômicas.
A estimativa da agência para o crescimento do PIB espanhol em 2012, no melhor dos casos, é de 1%. Durante os anos seguintes, a expectativa é de um ritmo bastante moderado de aproximadamente 1,5%. Com a economia lenta, a Moody’s prevê uma maior dificuldade para atingir as ambiciosas metas fiscais do país.
“Em particular, a Moody’s continua a ter sérias preocupações sobre a situação de captação dos governos regionais e na habilidade deles em reduzir os déficits orçamentários de acordo com os objetivos traçados”, explicam Kathrin Muehlbronner e Bart Oosterveld, analistas que assinam o relatório.
Confira a íntegra do comunicado:
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"A Espanha continua vulnerável ao stress de mercado e ao risco de eventos. Desde que se colocou sob revisão sua avaliação no final de julho de 2011, não se chegou a uma solução crível da crise de dívida soberana”, afirmou a Moody's. Segundo o comunicado, irá levar tempo para restaurar totalmente a confiança na coesão política da região e também as projeções econômicas.
A estimativa da agência para o crescimento do PIB espanhol em 2012, no melhor dos casos, é de 1%. Durante os anos seguintes, a expectativa é de um ritmo bastante moderado de aproximadamente 1,5%. Com a economia lenta, a Moody’s prevê uma maior dificuldade para atingir as ambiciosas metas fiscais do país.
“Em particular, a Moody’s continua a ter sérias preocupações sobre a situação de captação dos governos regionais e na habilidade deles em reduzir os déficits orçamentários de acordo com os objetivos traçados”, explicam Kathrin Muehlbronner e Bart Oosterveld, analistas que assinam o relatório.
Confira a íntegra do comunicado:
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