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Moody's rebaixa nota de 12 instituições financeiras do Reino Unido

O Santander UK, o Lloyds e o Royal Bank of Scotland tiveram suas classificações da dívida e de depósitos rebaixadas

A Moody's assinala, no entanto, que esta queda não reflete uma deterioração da fortaleza financeira do sistema bancário do Reino Unido (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 17h33.

Londres - A agência Moody's rebaixou a classificação da dívida e de depósitos de 12 instituições financeiras do Reino Unido, entre elas o Santander UK, o Lloyds e o Royal Bank of Scotland (RBS).

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a Moody's assinala, no entanto, que esta queda não reflete uma deterioração da fortaleza financeira do sistema bancário do Reino Unido.

A agência, que tomou esta medida após concluir uma revisão do apoio sistemático do Governo britânico a estas instituições, considera que o Executivo pode seguir dando algum tipo de respaldo a importantes entidades financeiras.

A Moody's desceu em um degrau as notas do Lloyds TSB (Aa3 a A1), do Santander UK (Aa3 a A1) e do Co-operative Bank (A2 a A3); em dois níveis a qualificação do RBS (Aa3 a A2) e do Nationwide Building Society (Aa3 a A2); e também rebaixou as notas de outras sete pequenas entidades de crédito hipotecário.

Por outro lado, a qualificação do banco Clydesdale foi mantida em A2 com perspectiva negativa.

Segundo a nota da Moody's, o mais provável neste momento é que o Governo permita a quebra das pequenas instituições se enfrentarem sérias dificuldades financeiras.

O ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, declarou à "BBC" nesta sexta-feira que a Moody's tomou esta decisão porque observa que o Governo se inclina para evitar garantir os grandes bancos.

No entanto, Osborne considerou que os bancos britânicos "estão bem capitalizados, têm liquidez e não estão experimentando o tipo de problemas de algumas instituições da zona do euro neste momento".

O comunicado da Moody's foi divulgado depois que o Banco da Inglaterra aumentou em 75 bilhões de libras (86 bilhões de euros) seu programa de emissão de dinheiro para reativar a economia, até um total de 275 bilhões de libras (315 bilhões de euros).

Esta é a primeira vez que a entidade emissora britânica modifica a dotação de seu programa de estímulo econômico desde novembro de 2009, em meio ao temor de que o Reino Unido entre em uma segunda recessão.

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Londres - A agência Moody's rebaixou a classificação da dívida e de depósitos de 12 instituições financeiras do Reino Unido, entre elas o Santander UK, o Lloyds e o Royal Bank of Scotland (RBS).

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a Moody's assinala, no entanto, que esta queda não reflete uma deterioração da fortaleza financeira do sistema bancário do Reino Unido.

A agência, que tomou esta medida após concluir uma revisão do apoio sistemático do Governo britânico a estas instituições, considera que o Executivo pode seguir dando algum tipo de respaldo a importantes entidades financeiras.

A Moody's desceu em um degrau as notas do Lloyds TSB (Aa3 a A1), do Santander UK (Aa3 a A1) e do Co-operative Bank (A2 a A3); em dois níveis a qualificação do RBS (Aa3 a A2) e do Nationwide Building Society (Aa3 a A2); e também rebaixou as notas de outras sete pequenas entidades de crédito hipotecário.

Por outro lado, a qualificação do banco Clydesdale foi mantida em A2 com perspectiva negativa.

Segundo a nota da Moody's, o mais provável neste momento é que o Governo permita a quebra das pequenas instituições se enfrentarem sérias dificuldades financeiras.

O ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, declarou à "BBC" nesta sexta-feira que a Moody's tomou esta decisão porque observa que o Governo se inclina para evitar garantir os grandes bancos.

No entanto, Osborne considerou que os bancos britânicos "estão bem capitalizados, têm liquidez e não estão experimentando o tipo de problemas de algumas instituições da zona do euro neste momento".

O comunicado da Moody's foi divulgado depois que o Banco da Inglaterra aumentou em 75 bilhões de libras (86 bilhões de euros) seu programa de emissão de dinheiro para reativar a economia, até um total de 275 bilhões de libras (315 bilhões de euros).

Esta é a primeira vez que a entidade emissora britânica modifica a dotação de seu programa de estímulo econômico desde novembro de 2009, em meio ao temor de que o Reino Unido entre em uma segunda recessão.

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