Moody's explica perspectiva negativa para Petrobras
Agência explica que manteve perspectiva para avaliar a execução da companhia em relação ao seu programa de investimento
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 21h43.
São Paulo - A Moody's Investors Service , que rebaixou nesta quinta-feira, 03, os ratings de dívida de longo prazo em escala global, em moedas local e estrangeira, da Petrobras para Baa1, de A3, explica que manteve a perspectiva negativa para os ratings "para avaliar a execução da companhia em relação ao seu programa de investimento e cumprimento das metas de crescimento de produção, bem como da tendência de alavancagem, que deve começar a declinar depois de 2014".
Segundo a agência de classificação de risco, os ratings poderiam ser rebaixados como resultado de progresso limitado no ajuste e flexibilidade no programa de investimento, se a alavancagem financeira aumentar e for mantida com a relação dívida/Ebitda acima de 4 vezes ou se o crescimento da produção ficar abaixo das metas. "Relações crescentes com o governo também poderiam pressionar os ratings", diz a Moody's.
"Não vemos ímpeto para uma elevação de rating do curto para médio prazo. No longo prazo, o rating poderia ser elevado com a entrega de produção crescente e rentável e crescimento de reservas, com declínio no perfil de alavancagem, em conjunto com um rating mais elevado para os títulos da dívida do governo brasileiro", acrescenta.
O rating Baa1 é de grau médio, ainda na escala de grau de investimento, enquanto o anterior, o A3, é grau médio alto.
São Paulo - A Moody's Investors Service , que rebaixou nesta quinta-feira, 03, os ratings de dívida de longo prazo em escala global, em moedas local e estrangeira, da Petrobras para Baa1, de A3, explica que manteve a perspectiva negativa para os ratings "para avaliar a execução da companhia em relação ao seu programa de investimento e cumprimento das metas de crescimento de produção, bem como da tendência de alavancagem, que deve começar a declinar depois de 2014".
Segundo a agência de classificação de risco, os ratings poderiam ser rebaixados como resultado de progresso limitado no ajuste e flexibilidade no programa de investimento, se a alavancagem financeira aumentar e for mantida com a relação dívida/Ebitda acima de 4 vezes ou se o crescimento da produção ficar abaixo das metas. "Relações crescentes com o governo também poderiam pressionar os ratings", diz a Moody's.
"Não vemos ímpeto para uma elevação de rating do curto para médio prazo. No longo prazo, o rating poderia ser elevado com a entrega de produção crescente e rentável e crescimento de reservas, com declínio no perfil de alavancagem, em conjunto com um rating mais elevado para os títulos da dívida do governo brasileiro", acrescenta.
O rating Baa1 é de grau médio, ainda na escala de grau de investimento, enquanto o anterior, o A3, é grau médio alto.