Moody's: caso YPF aumenta risco de investir na Argentina
A agência indicou que a medida anunciada no dia 16 de abril por Cristina Kirchner também implica um maior risco de refinanciamento para a dívida de curto prazo da YPF
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2012 às 21h35.
Buenos Aires - A agência de qualificação de risco Moody''s advertiu nesta terça-feira que a iniciativa do governo argentino de expropriar 51% das ações da companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, aumenta o risco de investimento na Argentina.
Moody''s disse em comunicado que a decisão adotada pelo governo de Cristina Kirchner ''tem implicâncias negativas para a YPF, para a Repsol YPF, sua matriz espanhola, e para outras empresas argentinas e espanholas com interesses na Argentina''.
A agência indicou que a medida anunciada no dia 16 de abril por Cristina Kirchner também implica um maior risco de refinanciamento para a dívida de curto prazo da YPF, que representa quase dois terços da dívida em seu balanço.
Além disso, a Moody''s disse que as ações do governo poderiam em última instância resultar em uma grande redução do balanço geral da Repsol, assim como em uma redução permanente de seu fluxo de caixa.
A agência disse que a desapropriação também terá implicâncias creditícias negativas devido à existência de várias empresas espanholas com grandes operações na Argentina, incluindo o grupo de telecomunicações Telefônica, a empresa de serviços elétricos Endesa, e o grupo de construção Obrascón Huarte Laín.
''A qualificação dos bônus soberanos da Argentina de B3 se mantém inalterada, mas a desapropriação intensifica as preocupações em torno do estado de direito e à estabilidade de políticas no país sul-americano'', disse a Moody''s.
Buenos Aires - A agência de qualificação de risco Moody''s advertiu nesta terça-feira que a iniciativa do governo argentino de expropriar 51% das ações da companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, aumenta o risco de investimento na Argentina.
Moody''s disse em comunicado que a decisão adotada pelo governo de Cristina Kirchner ''tem implicâncias negativas para a YPF, para a Repsol YPF, sua matriz espanhola, e para outras empresas argentinas e espanholas com interesses na Argentina''.
A agência indicou que a medida anunciada no dia 16 de abril por Cristina Kirchner também implica um maior risco de refinanciamento para a dívida de curto prazo da YPF, que representa quase dois terços da dívida em seu balanço.
Além disso, a Moody''s disse que as ações do governo poderiam em última instância resultar em uma grande redução do balanço geral da Repsol, assim como em uma redução permanente de seu fluxo de caixa.
A agência disse que a desapropriação também terá implicâncias creditícias negativas devido à existência de várias empresas espanholas com grandes operações na Argentina, incluindo o grupo de telecomunicações Telefônica, a empresa de serviços elétricos Endesa, e o grupo de construção Obrascón Huarte Laín.
''A qualificação dos bônus soberanos da Argentina de B3 se mantém inalterada, mas a desapropriação intensifica as preocupações em torno do estado de direito e à estabilidade de políticas no país sul-americano'', disse a Moody''s.