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MIST supera BRICs com melhor desempenho dos mercados menores

As economias do México, da Indonésia, da Coreia do Sul e da Turquia mais que dobraram em termos de tamanho na última década, superando os países do bloco dos emergentes

As nações chamadas de MIST são os maiores mercados do fundo Goldman Sachs N-11 Equity Fund, que foi aberto em fevereiro de 2011 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 11h12.

Cidade do México - Jim O’Neill introduziu uma década de expansão do investimento em 2001 quando cunhou o termo BRIC para os maiores mercados emergentes. Neste ano, um acrônimo menos conhecido que o presidente do conselho do Goldman Sachs Asset Management ajuda a popularizar tem ganhado espaço entre muito investidores.

As nações chamadas de MIST -- México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia -- são os maiores mercados do fundo Goldman Sachs N-11 Equity Fund. Aberto em fevereiro de 2011 para investir no que O’Neill considera os próximos 11 grandes mercados emergentes, o fundo acumula alta de 12 por cento neste ano, comparado a um ganho de 1,5 por cento do fundo do Goldman Sachs para Brasil, Rússia, Índia e China.

“Vemos fluxos estáveis para o fundo Next 11 a cada semana”, disse O’Neill, 55, em entrevista por telefone de Londres. “Ele não foi afetado pela decepção nos Estados Unidos e obviamente nos mercados europeus, e toda a decepção em alguns dos mercados do BRIC.”

O’Neill disse que teve a ideia de um fundo N-11 durante viagem à China e Coreia do Sul há dois anos como uma forma de ajudar investidores a se beneficiarem do crescimento além dos BRIC, que dominavam os investimentos em mercados emergentes. Com populações que, em grande parte, são mais jovens do que as dos EUA e Europa e possuem taxas de natalidade mais elevadas, alimentando a expansão econômica, as nações do N-11 estão saindo da sombra dos BRICs, onde o crescimento está desacelerando e os investidores estão tirando recursos.

As economias MIST mais que dobraram em termos de tamanho na última década, superando a Alemanha no ano passado. No México, segunda maior economia da América Latina, as exportações recordes de automóveis estão ajudando o crescimento a superar o do Brasil pelo segundo ano diante da diminuição da demanda chinesa pelas exportações de commodities do País.

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As nações chamadas de MIST -- México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia -- são os maiores mercados do fundo Goldman Sachs N-11 Equity Fund. Aberto em fevereiro de 2011 para investir no que O’Neill considera os próximos 11 grandes mercados emergentes, o fundo acumula alta de 12 por cento neste ano, comparado a um ganho de 1,5 por cento do fundo do Goldman Sachs para Brasil, Rússia, Índia e China.

“Vemos fluxos estáveis para o fundo Next 11 a cada semana”, disse O’Neill, 55, em entrevista por telefone de Londres. “Ele não foi afetado pela decepção nos Estados Unidos e obviamente nos mercados europeus, e toda a decepção em alguns dos mercados do BRIC.”

O’Neill disse que teve a ideia de um fundo N-11 durante viagem à China e Coreia do Sul há dois anos como uma forma de ajudar investidores a se beneficiarem do crescimento além dos BRIC, que dominavam os investimentos em mercados emergentes. Com populações que, em grande parte, são mais jovens do que as dos EUA e Europa e possuem taxas de natalidade mais elevadas, alimentando a expansão econômica, as nações do N-11 estão saindo da sombra dos BRICs, onde o crescimento está desacelerando e os investidores estão tirando recursos.

As economias MIST mais que dobraram em termos de tamanho na última década, superando a Alemanha no ano passado. No México, segunda maior economia da América Latina, as exportações recordes de automóveis estão ajudando o crescimento a superar o do Brasil pelo segundo ano diante da diminuição da demanda chinesa pelas exportações de commodities do País.

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