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Mercados globais ensaiam melhora com cautela

Os desdobramentos em relação à formação de um governo na Grécia e a reunião do G20 permanecem no radar dos investidores

Bolsa de Frankfurt (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 08h12.

São Paulo - As praças financeiras externas buscavam sustentar o viés positivo nesta terça-feira, embora a nova alta no rendimento de títulos da Espanha em leilão realizado mais cedo reduzisse o ímpeto de investidores, que também monitoram o início da reunião de dois dias do Federal Reserve. Os desdobramentos em relação à formação de um governo na Grécia e a reunião do G20 permanecem no radar.

O Fundo Monetário Internacional informou nesta segunda-feira que levantou 456 bilhões de dólares em novos recursos para enfrentar a crise depois que mais 12 países, incluindo os membros dos Brics, Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, prometeram capital para ampliar o caixa do FMI.

Por volta das 7h45, o europeu FTSEurofirst 300 subia 0,45 por cento e o euro era cotado a 1,2630 dólar, ante 1,2616 dólar na segunda-feira. O futuro do norte-americano S&P 500 subia 0,16 por cento - 2,10 pontos. A Espanha vendeu 3,04 bilhões de euros em títulos de 12 e 18 meses, no topo da meta de colocação do Tesouro.

Os 2,401 bilhões de euros do prazo mais curto registraram yield de 5,074 por cento -- o maior desde a criação do euro -- ante 2,985 por cento na última operação com esse vencimento em maio. A demanda passou de 1,8 para 2,2 vezes. Os 639 papéis para 18 meses tiveram yield médio de 5,107 por cento -- o maior desde novembro -- ante 3,302 por cento no mês passado, com a demanda passando de 3,2 para 4,4 vezes.

O MSCI para ações globais avançava 0,19 por cento e para emergentes, 0,23 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão aumentava 0,29 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,75 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com decréscimo de 0,66 por cento.

O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, recuava 0,24 por cento.

Em relação à moeda japonesa, o dólar era transacionado a 78,90 ienes, ante 79,10 ienes na última sessão. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent caía 0,58 por cento em Londres, a 95,49 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York depreciava-se 0,14 por cento, a 83,15 dólares.

No Brasil, a pauta conta com prévias de inflação, mas também merece ser acompanhada a presença do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em evento em São Paulo.


Veja como fecharam os principais mercados financeiros nesta segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 2,0571 reais, em alta de 0,62 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 0,16 por cento, para 56.195 pontos. O volume financeiro ficou em 7,1 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros caiu 0,04 por cento, a 27.050 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 8,050 por cento ao ano, ante 8,090 por cento no ajuste anterior.

EURO - Às 19h07 (horário de Brasília), a moeda comum europeia era cotada a 1,2583 dólar, ante 1,2636 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 129,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,304 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 7 pontos, para 210 pontos-básicos. O EMBI+ subia 3 pontos, a 374 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones caiu 0,20 por cento, a 12.741 pontos, o S&P 500 registrou valorização de 0,14 por cento, a 1.344 pontos, e o Nasdaq avançou 0,78 por cento, aos 2.895 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caiu 0,76 dólar, ou 0,90 por cento, a 83,27 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,5738 por cento, frente a 1,586 por cento no fechamento anterior.

São Paulo - As praças financeiras externas buscavam sustentar o viés positivo nesta terça-feira, embora a nova alta no rendimento de títulos da Espanha em leilão realizado mais cedo reduzisse o ímpeto de investidores, que também monitoram o início da reunião de dois dias do Federal Reserve. Os desdobramentos em relação à formação de um governo na Grécia e a reunião do G20 permanecem no radar.

O Fundo Monetário Internacional informou nesta segunda-feira que levantou 456 bilhões de dólares em novos recursos para enfrentar a crise depois que mais 12 países, incluindo os membros dos Brics, Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, prometeram capital para ampliar o caixa do FMI.

Por volta das 7h45, o europeu FTSEurofirst 300 subia 0,45 por cento e o euro era cotado a 1,2630 dólar, ante 1,2616 dólar na segunda-feira. O futuro do norte-americano S&P 500 subia 0,16 por cento - 2,10 pontos. A Espanha vendeu 3,04 bilhões de euros em títulos de 12 e 18 meses, no topo da meta de colocação do Tesouro.

Os 2,401 bilhões de euros do prazo mais curto registraram yield de 5,074 por cento -- o maior desde a criação do euro -- ante 2,985 por cento na última operação com esse vencimento em maio. A demanda passou de 1,8 para 2,2 vezes. Os 639 papéis para 18 meses tiveram yield médio de 5,107 por cento -- o maior desde novembro -- ante 3,302 por cento no mês passado, com a demanda passando de 3,2 para 4,4 vezes.

O MSCI para ações globais avançava 0,19 por cento e para emergentes, 0,23 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão aumentava 0,29 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,75 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com decréscimo de 0,66 por cento.

O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, recuava 0,24 por cento.

Em relação à moeda japonesa, o dólar era transacionado a 78,90 ienes, ante 79,10 ienes na última sessão. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent caía 0,58 por cento em Londres, a 95,49 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York depreciava-se 0,14 por cento, a 83,15 dólares.

No Brasil, a pauta conta com prévias de inflação, mas também merece ser acompanhada a presença do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em evento em São Paulo.


Veja como fecharam os principais mercados financeiros nesta segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 2,0571 reais, em alta de 0,62 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 0,16 por cento, para 56.195 pontos. O volume financeiro ficou em 7,1 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros caiu 0,04 por cento, a 27.050 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 8,050 por cento ao ano, ante 8,090 por cento no ajuste anterior.

EURO - Às 19h07 (horário de Brasília), a moeda comum europeia era cotada a 1,2583 dólar, ante 1,2636 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 129,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,304 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 7 pontos, para 210 pontos-básicos. O EMBI+ subia 3 pontos, a 374 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones caiu 0,20 por cento, a 12.741 pontos, o S&P 500 registrou valorização de 0,14 por cento, a 1.344 pontos, e o Nasdaq avançou 0,78 por cento, aos 2.895 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caiu 0,76 dólar, ou 0,90 por cento, a 83,27 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,5738 por cento, frente a 1,586 por cento no fechamento anterior.

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