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Mercados em NY devem abrir sem direção clara

O principal indicador divulgado antes da abertura de mercado foi o saldo da balança comercial dos Estados Unidos

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,02%, o Nasdaq tinha queda de 0,05% e o S&P 500 caía 0,05% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 12h13.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir sem direção clara nesta sexta-feira, segundo sinalizam os índices futuros, que operam próximos à estabilidade, oscilando entre pequenas quedas e altas.

Os investidores aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser, meia hora após a abertura do mercado, e ainda dados das contas públicas.

Os participantes ainda digerem o balanço do Wells Fargo, divulgado nesta sexta-feira. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,02%, o Nasdaq tinha queda de 0,05% e o S&P 500 caía 0,05%.

O principal indicador divulgado antes da abertura de mercado foi o saldo da balança comercial dos Estados Unidos. O déficit ficou em US$ 48,7 bilhões em novembro, acima do consenso de economistas, que esperavam saldo de US$ 41,2 bilhões. Também foi divulgado o índice de preços das importações, que caiu 0,1% em dezembro, ante expectativa de alta de 0,1%, de acordo com economistas consultados pela Dow Jones.

Apesar de acompanhar os indicadores, o mercado está monitorando as notícias de Washington, avalia o estrategista-chefe da gestora Standard Life Investments, Andrew Milligan. Para ele, o acordo de democratas e republicanos sobre o abismo fiscal no primeiro dia deste ano não resolveu nada, apenas adiou o problema por dois meses.

Por isso, é a grande a expectativa sobre as discussões para elevar o teto da dívida pública e cortar gastos do governo. Para Milligan, o cenário para as próximas semanas é preocupante, principalmente quando se considera que o Congresso norte-americano sequer votou o orçamento para 2013.


Entre as notícias corporativas, o destaque do dia promete ser o papel do Wells Fargo, banco forte em hipotecas e a primeira grande instituição financeira dos EUA a divulgar o balanço em 2013. O banco anunciou nesta sexta-feira crescimento de 24% no lucro no quarto trimestre, para US$ 5,1 bilhões, e alta de 7% nas receitas.

O lucro e as receitas superaram estimativas, mas os analistas não gostaram das margens, com queda maior que o esperado. No pré-mercado, a ação operava em queda de 1,89% por volta das 12h15.

O Facebook recuava 0,38% no pré-mercado, após subir forte nos últimos dias. O banco JPMorgan colocou a ação da rede social no topo da lista de apostas para o setor de internet. No próximo dia 15, o Facebook convidou a imprensa para um anúncio em sua sede na Califórnia, sem dar mais detalhes.

Especula-se que seja algo ligado a celulares ou um sistema de buscas dentro da rede social, ou ainda um serviço de compartilhamento de músicas.

O papel da American Express perdia 0,51%. A empresa é apontada em relatórios de bancos e corretoras como uma das ações para se monitorar nesta sexta-feira. Ontem à noite, a American Express anunciou um programa mundial de reestruturação, que prevê a demissão de 5,4 mil funcionários.

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Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir sem direção clara nesta sexta-feira, segundo sinalizam os índices futuros, que operam próximos à estabilidade, oscilando entre pequenas quedas e altas.

Os investidores aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser, meia hora após a abertura do mercado, e ainda dados das contas públicas.

Os participantes ainda digerem o balanço do Wells Fargo, divulgado nesta sexta-feira. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,02%, o Nasdaq tinha queda de 0,05% e o S&P 500 caía 0,05%.

O principal indicador divulgado antes da abertura de mercado foi o saldo da balança comercial dos Estados Unidos. O déficit ficou em US$ 48,7 bilhões em novembro, acima do consenso de economistas, que esperavam saldo de US$ 41,2 bilhões. Também foi divulgado o índice de preços das importações, que caiu 0,1% em dezembro, ante expectativa de alta de 0,1%, de acordo com economistas consultados pela Dow Jones.

Apesar de acompanhar os indicadores, o mercado está monitorando as notícias de Washington, avalia o estrategista-chefe da gestora Standard Life Investments, Andrew Milligan. Para ele, o acordo de democratas e republicanos sobre o abismo fiscal no primeiro dia deste ano não resolveu nada, apenas adiou o problema por dois meses.

Por isso, é a grande a expectativa sobre as discussões para elevar o teto da dívida pública e cortar gastos do governo. Para Milligan, o cenário para as próximas semanas é preocupante, principalmente quando se considera que o Congresso norte-americano sequer votou o orçamento para 2013.


Entre as notícias corporativas, o destaque do dia promete ser o papel do Wells Fargo, banco forte em hipotecas e a primeira grande instituição financeira dos EUA a divulgar o balanço em 2013. O banco anunciou nesta sexta-feira crescimento de 24% no lucro no quarto trimestre, para US$ 5,1 bilhões, e alta de 7% nas receitas.

O lucro e as receitas superaram estimativas, mas os analistas não gostaram das margens, com queda maior que o esperado. No pré-mercado, a ação operava em queda de 1,89% por volta das 12h15.

O Facebook recuava 0,38% no pré-mercado, após subir forte nos últimos dias. O banco JPMorgan colocou a ação da rede social no topo da lista de apostas para o setor de internet. No próximo dia 15, o Facebook convidou a imprensa para um anúncio em sua sede na Califórnia, sem dar mais detalhes.

Especula-se que seja algo ligado a celulares ou um sistema de buscas dentro da rede social, ou ainda um serviço de compartilhamento de músicas.

O papel da American Express perdia 0,51%. A empresa é apontada em relatórios de bancos e corretoras como uma das ações para se monitorar nesta sexta-feira. Ontem à noite, a American Express anunciou um programa mundial de reestruturação, que prevê a demissão de 5,4 mil funcionários.

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