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Mercados ainda exibem cautela e não firmam recuperação

Os dados sobre as vendas no varejo dos Estados Unidos em março conseguiram trazer algum ânimo aos investidores, mas não o suficiente para manter o mercados em alta

No Brasil, a Bovespa operava em baixa, com maior volatilidade devido ao vencimento de opções sobre ações e do movimento de papéis de peso, como Petrobras e Vale (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 15h00.

São Paulo - Os mercados globais ensaiaram uma recuperação na manhã desta segunda-feira, mas nem todas as bolsas conseguiam sustentar as altas, influenciadas por indicadores mistos e por balanços corporativos.

Os dados sobre as vendas no varejo dos Estados Unidos em março conseguiram trazer algum ânimo aos investidores, mas não o suficiente para manter o mercados em alta. O indicador subiu acima do esperado em março, para 0,8 por cento, informou o Departamento do Comércio, após uma alta levemente revisada para baixo de de 1,0 por cento em fevereiro.

Também nos Estados Unidos, os estoques empresariais aumentaram 0,6 por cento em fevereiro, dentro do esperado, após crescimento de 0,8 por cento em janeiro.

No entanto, o cenário ainda motiva algumam cautela, principalmente com a persistência de preocupações em relação à Espanha, já que o yield do título de 10 anos do governo espanhol superou 6% nesta sessão pela primeira vez no ano.

A maioria das bolsas europeias fechou em alta, com o índice FTSEurofirst das principais ações da região fechando com alta de 0,69 por cento, segundo dados preliminares.

Já os índices dos EUA tinham rumos divergentes, com o Dow Jones em alta, enquanto o Standard & Poor's 500 operava perto da estabilidade e o Nasdaq caía, sob reflexo da redução dos lucros da Mattel e do recuo das ações do Google Inc.

No Brasil, a Bovespa operava em baixa, com maior volatilidade devido ao vencimento de opções sobre ações e do movimento de papéis de peso, como Petrobras e Vale. Ainda nesta segunda-feira, após o fechamento dos mercados, será divulgado o balanço da Localiza.

A permanência da indefinição no cenário externo fazia o dólar operar próximo da estabilidade ante uma cesta de divisas , com ligeira variação negativa de 0,05 por cento. Ante o real, o dólar operava com leve alta de 0,03 por cento, após um leilão de compra de dólares no mercado à vista.


Na última sexta-feira, o BC fez dois leilões de compra de dólares no mercado à vista, mesmo com a moeda em alta ante o real, assim como na quinta-feira, intensificando a sua atuação. A agenda doméstica ainda trouxe a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mostrou uma atividade ainda em ritmo lento.

O índice caiu 0,23 por cento em fevereiro ante janeiro, a segunda baixa consecutiva. Economistas ouvidos pela Reuters previam queda de 0,20 por cento no indicador. Os dados impediram que as taxas de juros futuros tivessem maior alta nesta segunda-feira.

Na parte da manhã, os DIs subiram com o aumento das expectativas de inflação reveladas pelo relatório Focus e com a aceleração do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de abril, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Focus ainda reforçou a expectativa de que a taxa básica, a Selic, atualmente em 9,75 por cento, seja reduzida a até 9 por cento na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira. A curva de juros dos contratos DI também aponta 100 por cento das apostas em um corte de 0,75 ponto percentual.

Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h55 desta segunda-feira:

Câmbio: O dólar era cotado a 1,8409 real, em leve alta de 0,05 por cento frente ao fechamento anterior.

Bovespa: O Ibovespa caía 0,54 por cento, para 61.772 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 4,847 bilhões de reais.

ADRs Brasileiros: O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,19 por cento, a 31.693 pontos.

Juros: O DI janeiro de 2014 estava em 9,150 por cento ao ano, ante 9,110 por cento no ajuste anterior.

Euro A moeda comum europeia era cotada a 1,3084 dólar, ante 1,3075 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

Global: 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,250 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,102 por cento ao ano.

Risco-país: O risco Brasil subia 2 pontos, para 189 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 3 pontos, a 340 pontos-básicos.

Bolsas dos EUA: O índice Dow Jones subia 0,70 por cento, a 12.939 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,02 por cento, a 1.370 pontos, e o Nasdaq perdia 0,70 por cento, aos 2.990 pontos.

Petróleo: Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,7 dólar, ou 0,7 por cento, a 102,76 dólares por barril.

Trasuries de dez anos: O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9543 por cento, frente a 1,989 por cento no fechamento anterior.

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São Paulo - Os mercados globais ensaiaram uma recuperação na manhã desta segunda-feira, mas nem todas as bolsas conseguiam sustentar as altas, influenciadas por indicadores mistos e por balanços corporativos.

Os dados sobre as vendas no varejo dos Estados Unidos em março conseguiram trazer algum ânimo aos investidores, mas não o suficiente para manter o mercados em alta. O indicador subiu acima do esperado em março, para 0,8 por cento, informou o Departamento do Comércio, após uma alta levemente revisada para baixo de de 1,0 por cento em fevereiro.

Também nos Estados Unidos, os estoques empresariais aumentaram 0,6 por cento em fevereiro, dentro do esperado, após crescimento de 0,8 por cento em janeiro.

No entanto, o cenário ainda motiva algumam cautela, principalmente com a persistência de preocupações em relação à Espanha, já que o yield do título de 10 anos do governo espanhol superou 6% nesta sessão pela primeira vez no ano.

A maioria das bolsas europeias fechou em alta, com o índice FTSEurofirst das principais ações da região fechando com alta de 0,69 por cento, segundo dados preliminares.

Já os índices dos EUA tinham rumos divergentes, com o Dow Jones em alta, enquanto o Standard & Poor's 500 operava perto da estabilidade e o Nasdaq caía, sob reflexo da redução dos lucros da Mattel e do recuo das ações do Google Inc.

No Brasil, a Bovespa operava em baixa, com maior volatilidade devido ao vencimento de opções sobre ações e do movimento de papéis de peso, como Petrobras e Vale. Ainda nesta segunda-feira, após o fechamento dos mercados, será divulgado o balanço da Localiza.

A permanência da indefinição no cenário externo fazia o dólar operar próximo da estabilidade ante uma cesta de divisas , com ligeira variação negativa de 0,05 por cento. Ante o real, o dólar operava com leve alta de 0,03 por cento, após um leilão de compra de dólares no mercado à vista.


Na última sexta-feira, o BC fez dois leilões de compra de dólares no mercado à vista, mesmo com a moeda em alta ante o real, assim como na quinta-feira, intensificando a sua atuação. A agenda doméstica ainda trouxe a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mostrou uma atividade ainda em ritmo lento.

O índice caiu 0,23 por cento em fevereiro ante janeiro, a segunda baixa consecutiva. Economistas ouvidos pela Reuters previam queda de 0,20 por cento no indicador. Os dados impediram que as taxas de juros futuros tivessem maior alta nesta segunda-feira.

Na parte da manhã, os DIs subiram com o aumento das expectativas de inflação reveladas pelo relatório Focus e com a aceleração do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de abril, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Focus ainda reforçou a expectativa de que a taxa básica, a Selic, atualmente em 9,75 por cento, seja reduzida a até 9 por cento na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira. A curva de juros dos contratos DI também aponta 100 por cento das apostas em um corte de 0,75 ponto percentual.

Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h55 desta segunda-feira:

Câmbio: O dólar era cotado a 1,8409 real, em leve alta de 0,05 por cento frente ao fechamento anterior.

Bovespa: O Ibovespa caía 0,54 por cento, para 61.772 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 4,847 bilhões de reais.

ADRs Brasileiros: O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,19 por cento, a 31.693 pontos.

Juros: O DI janeiro de 2014 estava em 9,150 por cento ao ano, ante 9,110 por cento no ajuste anterior.

Euro A moeda comum europeia era cotada a 1,3084 dólar, ante 1,3075 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

Global: 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,250 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,102 por cento ao ano.

Risco-país: O risco Brasil subia 2 pontos, para 189 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 3 pontos, a 340 pontos-básicos.

Bolsas dos EUA: O índice Dow Jones subia 0,70 por cento, a 12.939 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,02 por cento, a 1.370 pontos, e o Nasdaq perdia 0,70 por cento, aos 2.990 pontos.

Petróleo: Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,7 dólar, ou 0,7 por cento, a 102,76 dólares por barril.

Trasuries de dez anos: O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9543 por cento, frente a 1,989 por cento no fechamento anterior.

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