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Mercados aguardam Fed, mantendo Europa no radar

Além dos desdobramentos do novo governo na Grécia, sinais vindos do G20 mostram um acordo para um plano de longo prazo visando resolver a crise

Índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 09h08.

São Paulo - O clima no ambiente financeiro global nesta quarta-feira era de expectativa para o resultado da reunião do Federal Reserve (banco central dos EUA), sem que a Europa saísse do radar, em meio a negociações para a formação de um governo na Grécia .

Em relação ao Fed, muitos economistas esperam que o banco central norte-americano amplie sua chamada Operação Twist, ferramenta pela qual a instituição vende dívidas no curto prazo e compra bônus com prazo de vencimento mais longo para reduzir os custos dos empréstimos, em uma tentativa de ajudar a economia.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed anuncia sua decisão sobre a taxa de juros norte-americana às 13h30 (horário de Brasília). Na sequência, às 15h, o Fed divulga suas projeções econômicas e, às 15h15, o chairman da instituição, Ben Bernanke, dará entrevista à imprensa.

Além dos desdobramentos relacionados ao aguardado novo governo na Grécia, sinais vindos da reunião do G20 de que líderes da zona do euro estão se movendo na direção de um acordo para um plano de longo prazo visando resolver a crise de quase três anos da região também devem ser analisados.

No comunicado após reunião em Los Cabos, o G20 disse que os países da zona do euro incluídos no grupo das principais economias do mundo (G20) tomarão todas as medidas necessárias para garantir estabilidade, melhorar o funcionamento dos mercados e quebrar o círculo vicioso entre dívida soberana e bancos. Por volta das 8h12, o europeu FTSEurofirst 300 subia 0,12 por cento. O futuro do norte-americano S&P 500 avançava 0,07 por cento - 0,90 pontos.

O MSCI para ações globais subia 0,28 por cento e para emergentes, 0,46 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,56 por cento. Em Tóquio, o Nikkei subiu 1,11 por cento. O índice da bolsa de Xangai recuou 0,34 por cento.

Entre as moedas, o euro era cotado a 1,2693 dólar, ante 1,2687 dólar na véspera. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, cedia 0,03 por cento. Em relação ao iene, o dólar saía a 78,96 ienes, ante 78,92 ienes na última sessão. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent recuava 0,58 por cento em Londres, a 95,20 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York cedia 0,01 por cento, a 84,02 dólares.


Veja como fecharam os principais mercados financeiros nesta terça-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 2,0275 reais, em queda de 1,44 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 1,78 por cento, para 57.195 pontos. O volume financeiro ficou em 8,1 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 3,38 por cento, a 27.963 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 8,030 por cento ao ano, ante 8,050 por cento no ajuste anterior.

EURO - Às 18h22 (Brasília), a moeda comum europeia era cotada a 1,2687 dólar, ante 1,2575 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 129,313 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,453 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 1 ponto, para 212 pontos-básicos. O EMBI+ caía 3 pontos, a 372 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subiu 0,75 por cento, a 12.837 pontos, o S&P 500 registrou valorização de 0,98 por cento, a 1.357 pontos, e o Nasdaq avançou 1,19 por cento, aos 2.929 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,92 dólar, ou 1,1 por cento, a 84,19 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,6214 por cento, frente a 1,574 por cento no fechamento anterior.

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São Paulo - O clima no ambiente financeiro global nesta quarta-feira era de expectativa para o resultado da reunião do Federal Reserve (banco central dos EUA), sem que a Europa saísse do radar, em meio a negociações para a formação de um governo na Grécia .

Em relação ao Fed, muitos economistas esperam que o banco central norte-americano amplie sua chamada Operação Twist, ferramenta pela qual a instituição vende dívidas no curto prazo e compra bônus com prazo de vencimento mais longo para reduzir os custos dos empréstimos, em uma tentativa de ajudar a economia.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed anuncia sua decisão sobre a taxa de juros norte-americana às 13h30 (horário de Brasília). Na sequência, às 15h, o Fed divulga suas projeções econômicas e, às 15h15, o chairman da instituição, Ben Bernanke, dará entrevista à imprensa.

Além dos desdobramentos relacionados ao aguardado novo governo na Grécia, sinais vindos da reunião do G20 de que líderes da zona do euro estão se movendo na direção de um acordo para um plano de longo prazo visando resolver a crise de quase três anos da região também devem ser analisados.

No comunicado após reunião em Los Cabos, o G20 disse que os países da zona do euro incluídos no grupo das principais economias do mundo (G20) tomarão todas as medidas necessárias para garantir estabilidade, melhorar o funcionamento dos mercados e quebrar o círculo vicioso entre dívida soberana e bancos. Por volta das 8h12, o europeu FTSEurofirst 300 subia 0,12 por cento. O futuro do norte-americano S&P 500 avançava 0,07 por cento - 0,90 pontos.

O MSCI para ações globais subia 0,28 por cento e para emergentes, 0,46 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,56 por cento. Em Tóquio, o Nikkei subiu 1,11 por cento. O índice da bolsa de Xangai recuou 0,34 por cento.

Entre as moedas, o euro era cotado a 1,2693 dólar, ante 1,2687 dólar na véspera. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, cedia 0,03 por cento. Em relação ao iene, o dólar saía a 78,96 ienes, ante 78,92 ienes na última sessão. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent recuava 0,58 por cento em Londres, a 95,20 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York cedia 0,01 por cento, a 84,02 dólares.


Veja como fecharam os principais mercados financeiros nesta terça-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 2,0275 reais, em queda de 1,44 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 1,78 por cento, para 57.195 pontos. O volume financeiro ficou em 8,1 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 3,38 por cento, a 27.963 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 8,030 por cento ao ano, ante 8,050 por cento no ajuste anterior.

EURO - Às 18h22 (Brasília), a moeda comum europeia era cotada a 1,2687 dólar, ante 1,2575 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 129,313 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,453 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 1 ponto, para 212 pontos-básicos. O EMBI+ caía 3 pontos, a 372 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subiu 0,75 por cento, a 12.837 pontos, o S&P 500 registrou valorização de 0,98 por cento, a 1.357 pontos, e o Nasdaq avançou 1,19 por cento, aos 2.929 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,92 dólar, ou 1,1 por cento, a 84,19 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,6214 por cento, frente a 1,574 por cento no fechamento anterior.

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