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Mercado testa BC, dólar sobe 0,12% ante real e bate R$ 2,04

Na máxima da sessão, a divisa norte-americana atingiu 2,0410 reais e, mesmo assim, o BC ainda não atuou no mercado

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 17h53.

São Paulo - O dólar fechou com leve alta frente ao real e superou o patamar de 2,04 reais nesta segunda-feira, após registrar queda durante a maior parte da sessão, descolando-se do exterior e com investidores testando a tolerância do Banco Central.

A moeda norte-americana fechou com leve alta de 0,11 %, cotada a 2,0405 reais na venda, patamar de fechamento que não via desde janeiro passado. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 4 bilhões de dólares.

"O mercado quer ver até onde ele (BC) aguenta", afirmou o operador de câmbio da Intercam Glauber Romano, acrescentando que isso ocorre para ver qual seria o novo teto informal da autoridade monetária para a divisa norte-americana.

Até pouco tempo atrás, o mercado acreditava que o BC toleraria o dólar a 2,03 reais mas, como o cenário externo começou a ficar mais arisco, a moeda norte-americana começou a imprimir ritmo de altas moderadas.

O dólar subiu 1,56 % ante o real nas últimas cinco sessões devido às expectativas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, diminua o seu programa de estímulo por causa de dados positivos da economia norte-americana.

O Fed compra atualmente 85 bilhões de dólares em títulos com o objetivo de impulsionar a recuperação econômica do país e, caso esse estímulo seja reduzido, a disponibilidade de dólares nos mercados mundiais tende a cair.

"O que está preocupando realmente os investidores é a questão do teto (informal do câmbio). Perdeu-se um pouco a referência", afirmou Romano. "Se amanhã continuar acima de 2,04 reais, pode ser que acenda uma luzinha vermelha e o BC resolva fazer alguma coisa".

Na máxima da sessão, a divisa norte-americana atingiu 2,0410 reais e, mesmo assim, o BC ainda não atuou no mercado.

O dólar registrou queda frente ao real durante a maior parte do pregão, acompanhando o cenário internacional, mas anulou as perdas próximo ao fechamento. Contra uma cesta de divisas , o dólar perdia 0,55 % no final desta tarde.

Para alguns analistas, a ausência de atuações do BC para conter o fortalecimento do dólar --que tende a pressionar os preços-- deve-se à ligação com o movimento da divisa no exterior e à sua valorização consistente e não especulativa.

"Se não houver subida brusca ou queda brusca, o BC vai ficar monitorando. (A valorização do dólar) é um ajuste que está acontecendo no mundo. Uma atuação vai depender de volatilidade", afirmou o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

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São Paulo - O dólar fechou com leve alta frente ao real e superou o patamar de 2,04 reais nesta segunda-feira, após registrar queda durante a maior parte da sessão, descolando-se do exterior e com investidores testando a tolerância do Banco Central.

A moeda norte-americana fechou com leve alta de 0,11 %, cotada a 2,0405 reais na venda, patamar de fechamento que não via desde janeiro passado. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 4 bilhões de dólares.

"O mercado quer ver até onde ele (BC) aguenta", afirmou o operador de câmbio da Intercam Glauber Romano, acrescentando que isso ocorre para ver qual seria o novo teto informal da autoridade monetária para a divisa norte-americana.

Até pouco tempo atrás, o mercado acreditava que o BC toleraria o dólar a 2,03 reais mas, como o cenário externo começou a ficar mais arisco, a moeda norte-americana começou a imprimir ritmo de altas moderadas.

O dólar subiu 1,56 % ante o real nas últimas cinco sessões devido às expectativas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, diminua o seu programa de estímulo por causa de dados positivos da economia norte-americana.

O Fed compra atualmente 85 bilhões de dólares em títulos com o objetivo de impulsionar a recuperação econômica do país e, caso esse estímulo seja reduzido, a disponibilidade de dólares nos mercados mundiais tende a cair.

"O que está preocupando realmente os investidores é a questão do teto (informal do câmbio). Perdeu-se um pouco a referência", afirmou Romano. "Se amanhã continuar acima de 2,04 reais, pode ser que acenda uma luzinha vermelha e o BC resolva fazer alguma coisa".

Na máxima da sessão, a divisa norte-americana atingiu 2,0410 reais e, mesmo assim, o BC ainda não atuou no mercado.

O dólar registrou queda frente ao real durante a maior parte do pregão, acompanhando o cenário internacional, mas anulou as perdas próximo ao fechamento. Contra uma cesta de divisas , o dólar perdia 0,55 % no final desta tarde.

Para alguns analistas, a ausência de atuações do BC para conter o fortalecimento do dólar --que tende a pressionar os preços-- deve-se à ligação com o movimento da divisa no exterior e à sua valorização consistente e não especulativa.

"Se não houver subida brusca ou queda brusca, o BC vai ficar monitorando. (A valorização do dólar) é um ajuste que está acontecendo no mundo. Uma atuação vai depender de volatilidade", afirmou o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

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