Mercados

Mercado segue viés positivo no exterior e fecha em alta

Sâo Paulo - O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta nesta quarta-feira, acompanhando a menor aversão a risco no mercado internacional e o desempenho positivo das ações de bancos. O Ibovespa <.BVSP> subiu 0,86 por cento, a 67.997 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,7 bilhões de reais. Em Nova York, o […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 17h58.

Sâo Paulo - O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta nesta quarta-feira, acompanhando a menor aversão a risco no mercado internacional e o desempenho positivo das ações de bancos.

O Ibovespa <.BVSP> subiu 0,86 por cento, a 67.997 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,7 bilhões de reais.

Em Nova York, o índice Standard & Poor's 500 <.SPX> subiu 0,67 por cento, e o Dow Jones <.DJI> teve alta de 0,58 por cento, em um movimento de fim de trimestre com destaque para as ações que já tinham melhor performance no ano.

Ações do setor financeiro povoaram a parte de cima do Ibovespa. As units do Santander subiram 3,14 por cento, a 19,70 reais, as ações do Bradesco ganharam 3,11 por cento, a 32,45 reais, e os papéis do Itaú Unibanco avançaram 2,84 por cento, a 37,61 reais.

Reunindo ações também de fora do Ibovespa, o Índice Financeiro <.IFNC> teve alta de 2,88 por cento.

Para Leonardo Bardese, operador da corretora BGC Liquidez, o movimento esteve relacionado à leitura "menos pessimista" do Banco Central sobre a inflação, colocando o foco da política monetária em 2012 e indicando um ciclo de aperto monetário relativamente brando. O Banco Central divulgou pela manhã o Relatório Trimestral de Inflação. [ID:nN30114814] "A palavra da vez (para determinar o comportamento do Ibovespa) vai ser essa questão de como o governo vai lidar com o balanço entre aperto monetario --subida da taxa básica de juros-- e crescimento econômico", afirmou.

Bardese destacou que outros setores sensíveis à oferta de crédito se valorizaram. Na área de consumo, Ambev avançou 2,65 por cento, a 45,39 reais, e no imobiliário, Cyrela ganhou 1,87 por cento, a 15,27 reais.

A maior alta do pregão ficou para a Cesp , com valorização de 4,22 por cento, a 31,58 reais, antes da divulgação do balanço trimestral da empresa.

Os destaques negativos do Ibovespa foram as ações da mineradora Vale, com queda de 0,55 por cento das ações preferenciais , a 47,07 reais, e de 1,29 por cento das ações ordinárias , a 52,90 reais.

O mercado recebeu mal a decisão do Tribunal Regional Federal da 2a Região (TRF2) sobre uma cobrança de cerca de 25 bilhões de reais de impostos em litígio. A Vale ainda recorre.

Além disso, a empresa também se vê às voltas com o processo de sucessão de seu presidente, Roger Agnelli. Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo publicou que o comando da Vale será ocupado por Tito Martins, atual diretor de operações e metais básicos e também presidente da subsidiária canadense Inco. O Bradesco, um dos principais acionistas da Vale, disse que a notícia é improcedente.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Vale (VALE3) sobe após aumento de 210% em lucro e puxa Ibovespa para cima

Mais na Exame