Mercado em movimento: BTG Pactual aponta oportunidade de entrada em Banco do Brasil
Itaú Corretora estabelece preço-alvo para os papéis da OSX, com potencial de valorização de aproximadamente 140%
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2010 às 13h51.
São Paulo - Fique por dentro de algumas análises recentes do mercado de ações:
- OSX (OSXB3)
Em relatório assinado pelos analistas Diego Mendes, Paula Kovarsky e Giovana Araújo, a Itaú Corretora estabeleceu o preço-alvo de 1,2 mil reais para os papéis da OSX para o final de 2011. O potencial de valorização de OSXB3 é de aproximadamente 140%.
"Mantemos a nossa recomendação de outperform (desempenho acima da média do setor) devido ao potencial de valorização, embora não esperemos que as ações apresentem um desempenho sustentável até que o processo de licenciamento ambiental tenha sido resolvido e que a localização final do estaleiro seja definida", explica o relatório.
A Itaú Corretora acredita ainda que um importante referencial de curto prazo poderia ser o anúncio de um prazo final para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - instituição que é responsável pela administração das unidades de conservação federais - dar a sua palavra definitiva sobre o projeto da OSX.
A mesma equipe também faz menção aos papéis da OGX Petróleo. "Apesar de não contarmos com mudanças sobre as projeções operacionais da OGX, estamos aumentando nosso preço-alvo de 27,9 reais para 31 reais para o final de 2010 e reiterando a nossa recomendação de outperform (desempenho acima da média do setor)".
Por fim, a Itaú Corretora também divulgou nesta terça-feira (31) um reajuste no preço justo para o Ibovespa. A corretora, que estima um dividend yield 11% (pagamento médio de dividendos da carteira) para o ano que vem, aumentou o preço justo do Ibovespa em 2011 para 87.000 pontos, ante 85.000 para o final de 2010. Trata-se de um potencial de apreciação de 35,4%.
- Dasa (DASA3)
A aquisição da MD1 Diagnósticos pela Diagnósticos da América (Dasa) é vista com otimismo pelo analista Iago Whately, da Fator Corretora.
A Dasa assinou no último dia 30 um memorando de entendimentos para a compra da MD1 Diagnósticos, holding que engloba laboratórios do ramo de análises clínicas e diagnósticos por imagem. A empresa fará a compra direta de cotas de alguns dos laboratórios que compõem a MD1 por cerca de 88,2 milhões de reais.
"A MD1 Diagnóstico contribuirá com cerca de 400 milhões de reais/ano ao faturamento da DASA, que foi de 1,5 bilhão de reais em 2009. Aguardaremos mais informações sobre os valores e prazos da transação e, por ora, continuamos com a recomendação de atraente para as ações da DASA, com preço-alvo de 17,70 reais para dezembro de 2010", conclui o analista.
- Banco do Brasil (BBAS3)
Um valuation atrativo. É desta maneira que Eduardo Nishio, analista do BTG Pactual, define os papéis do Banco do Brasil. De acordo com ele, desde a divulgação de resultados do segundo trimestre, as ações ordinárias do banco apresentaram uma desvalorização de pouco mais de 7%, oferecendo um atrativo ponto de entrada para os investidores.
"Os papéis operam com um desconto próximo de 25% em relação aos grandes bancos listados. Considerando o atual patamar de preço, vemos poucas chances de quedas adicionais no valor da ação", justifica Nishio. O BTG Pactual tem recomendação de compra para BBAS3, com preço-alvo de 40 reais.
- Paraná Banco (PRBC4)
A agência de rating Standard & Poors elevou a classificação do Paraná Banco após o "bom desempenho em um período de desaceleração". O rating do banco foi elevado, incluindo seus ratings de crédito de contraparte de "B+/B" para "BB-/B" na escala global e de "brBBB+" para "brA-" na Escala Nacional Brasil, com perspectiva estável.
"A elevação dos ratings reflete principalmente o sólido desempenho operacional do Paraná Banco nos últimos dois anos. A perspectiva estável dos ratings de crédito é resultado de nossa expectativa de que o banco será capaz de manter suas principais competências no médio prazo, com um perfil financeiro adequado", afirma o relatório assinado por Milena Zaniboni e Ricardo Brito.
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