Mercado esboça recuperação com EUA, mas Grécia pesa

São Paulo - A Bovespa esboçava recuperação nesta quinta-feira, em meio a dados econômicos relativamente bons nos Estados Unidos, mas o movimento era contido por dúvidas sobre a crise da dívida na Grécia.

Às 11h45, o Ibovespa tinha valorização de 0,45 por cento, a 61.882 pontos, ainda perto da mínima desde julho de 2010 atingida na quarta-feira. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais.

Em Nova York, os índices Standard & Poor's 500 e Dow Jones tinham alta de 0,5 por cento, mas também chegaram a operar em baixa durante o pregão.

"Saíram alguns indicadores bons nos Estados Unidos, como pedidos de auxílio-desemprego e déficit em conta corrente", disse Alvaro Bandeira, diretor da corretora Ativa. "Mas continuam os espectros da aversão a risco e do default da Grécia, o que limita um pouco a recuperação desses mercados." A expectativa de países da União Europeia é de que uma eventual extensão da ajuda à Grécia, que poderia evitar um calote da dívida e uma desestabilização da zona do euro, só aconteça em julho. Além das dificuldades econômicas, o governo de Atenas enfrenta também uma crise política.

As ações mais líquida do Ibovespa exibiam comportamentos distintos. Vale PNA caía 0,18 por cento, a 43,19 reais, e Petrobras PN , que vive a expectativa de analistas pela divulgação dos investimentos até 2015, subia 1,37 por cento, a 23,61 reais.

Para o analista Vicente Falanga Neto, do Santander, a possibilidade de que os investimentos sejam limitados a 224 bilhões de dólares era positiva para as ações da estatal.

As ações do setor imobiliário se destacavam, com alta de 1,43 por cento de MRV , a 14,22 reais, 2,31 por cento de Brookfield , a 7,96 reais, e de 1,28 por cento da Gafisa , a 7,94 reais.

O governo confirmou a meta de contratar 2 milhões de moradias até 2014 dentro da segunda fase do programa Minha Casa Minha Vida. O plano contará com 125,7 bilhões de reais de verbas públicas, sendo 72,6 bilhões de reais em subsídio e 53,1 bilhões de reais em financiamento. O Banco do Brasil participará do financiamento a famílias de menor renda dentro do programa. A ação do banco caía 0,22 por cento, a 27,54 reais, em comportamento similar a de seus principais concorrentes.

São Paulo - A Bovespa esboçava recuperação nesta quinta-feira, em meio a dados econômicos relativamente bons nos Estados Unidos, mas o movimento era contido por dúvidas sobre a crise da dívida na Grécia.

Às 11h45, o Ibovespa tinha valorização de 0,45 por cento, a 61.882 pontos, ainda perto da mínima desde julho de 2010 atingida na quarta-feira. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais.

Em Nova York, os índices Standard & Poor's 500 e Dow Jones tinham alta de 0,5 por cento, mas também chegaram a operar em baixa durante o pregão.

"Saíram alguns indicadores bons nos Estados Unidos, como pedidos de auxílio-desemprego e déficit em conta corrente", disse Alvaro Bandeira, diretor da corretora Ativa. "Mas continuam os espectros da aversão a risco e do default da Grécia, o que limita um pouco a recuperação desses mercados." A expectativa de países da União Europeia é de que uma eventual extensão da ajuda à Grécia, que poderia evitar um calote da dívida e uma desestabilização da zona do euro, só aconteça em julho. Além das dificuldades econômicas, o governo de Atenas enfrenta também uma crise política.

As ações mais líquida do Ibovespa exibiam comportamentos distintos. Vale PNA caía 0,18 por cento, a 43,19 reais, e Petrobras PN , que vive a expectativa de analistas pela divulgação dos investimentos até 2015, subia 1,37 por cento, a 23,61 reais.

Para o analista Vicente Falanga Neto, do Santander, a possibilidade de que os investimentos sejam limitados a 224 bilhões de dólares era positiva para as ações da estatal.

As ações do setor imobiliário se destacavam, com alta de 1,43 por cento de MRV , a 14,22 reais, 2,31 por cento de Brookfield , a 7,96 reais, e de 1,28 por cento da Gafisa , a 7,94 reais.

O governo confirmou a meta de contratar 2 milhões de moradias até 2014 dentro da segunda fase do programa Minha Casa Minha Vida. O plano contará com 125,7 bilhões de reais de verbas públicas, sendo 72,6 bilhões de reais em subsídio e 53,1 bilhões de reais em financiamento. O Banco do Brasil participará do financiamento a famílias de menor renda dentro do programa. A ação do banco caía 0,22 por cento, a 27,54 reais, em comportamento similar a de seus principais concorrentes.