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Mercado brasileiro economiza apostas, mira China e espera Grécia

São Paulo - Dados apontando menor atividade da China deprimiam as commodities que, por sua vez, impediam a Bovespa de acompanhar a leve recuperação das bolsas americanas e europeias, após seis semanas seguidas de perdas. Divergindo do habitual, a fraqueza das matérias-primas não ajudava o dólar, que se enfraquecia ante uma cesta de moedas e […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 13h00.

São Paulo - Dados apontando menor atividade da China deprimiam as commodities que, por sua vez, impediam a Bovespa de acompanhar a leve recuperação das bolsas americanas e europeias, após seis semanas seguidas de perdas.

Divergindo do habitual, a fraqueza das matérias-primas não ajudava o dólar, que se enfraquecia ante uma cesta de moedas e ante o real, em sessão de movimentos tímidos, com o mercado preferindo aguardar dados mais relevantes ao longo da semana.

A ansiedade por um acordo entre organismos multilaterais e Alemanha para definição de um novo socorro financeiro à Grécia também deixava os investidores em suspenso. Em meio a protestos o governo grego preparava um duro pacote contendo privatizações após fracassar no acordo que lhe deu 160 bilhões de dólares da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

De todo modo, sustentadas mais por caça a barganhas, as bolsas da Europa e de Nova York esboçavam alguma reação, movimento contido pelas ações de empresas de matérias-primas, após a notícia de que o crescimento de capital na China em maio desacelerou para o menor nível em 30 meses, apontando perda de tração da segunda maior economia do mundo. Na agenda doméstica o boletim Focus do Banco Central apontou queda na estimativa de inflação do mercado para este ano pela sexta semana consecutiva, mas aumento na do ano que vem. O prognóstico para a alta do IPCA de 2011 passou de 6,22 para 6,19 por cento, enquanto o de 2012 foi de 5,10 para 5,13 por cento.

Preferindo aguardar sinais mais detalhados do cenário macro do BC, na ata do Copom que sai na quinta-feira, os investidores do mercado de renda fixa economizavam apostas, deixando praticamente inalteradas as projeções nos contratos de DI.

No câmbio, o dólar seguia a tendência internacional e cedia. O noticiário doméstico envolvendo o setor trouxe a nota do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostrando que a balança comercial do país teve superávit de 1,959 bilhão de dólares em junho até 10, elevando o saldo positivo de 2011 a 10,514 bilhões de dólares.

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São Paulo - Dados apontando menor atividade da China deprimiam as commodities que, por sua vez, impediam a Bovespa de acompanhar a leve recuperação das bolsas americanas e europeias, após seis semanas seguidas de perdas.

Divergindo do habitual, a fraqueza das matérias-primas não ajudava o dólar, que se enfraquecia ante uma cesta de moedas e ante o real, em sessão de movimentos tímidos, com o mercado preferindo aguardar dados mais relevantes ao longo da semana.

A ansiedade por um acordo entre organismos multilaterais e Alemanha para definição de um novo socorro financeiro à Grécia também deixava os investidores em suspenso. Em meio a protestos o governo grego preparava um duro pacote contendo privatizações após fracassar no acordo que lhe deu 160 bilhões de dólares da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

De todo modo, sustentadas mais por caça a barganhas, as bolsas da Europa e de Nova York esboçavam alguma reação, movimento contido pelas ações de empresas de matérias-primas, após a notícia de que o crescimento de capital na China em maio desacelerou para o menor nível em 30 meses, apontando perda de tração da segunda maior economia do mundo. Na agenda doméstica o boletim Focus do Banco Central apontou queda na estimativa de inflação do mercado para este ano pela sexta semana consecutiva, mas aumento na do ano que vem. O prognóstico para a alta do IPCA de 2011 passou de 6,22 para 6,19 por cento, enquanto o de 2012 foi de 5,10 para 5,13 por cento.

Preferindo aguardar sinais mais detalhados do cenário macro do BC, na ata do Copom que sai na quinta-feira, os investidores do mercado de renda fixa economizavam apostas, deixando praticamente inalteradas as projeções nos contratos de DI.

No câmbio, o dólar seguia a tendência internacional e cedia. O noticiário doméstico envolvendo o setor trouxe a nota do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostrando que a balança comercial do país teve superávit de 1,959 bilhão de dólares em junho até 10, elevando o saldo positivo de 2011 a 10,514 bilhões de dólares.

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