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Mercado de ETFs deve chegar em US$ 50 trilhões na próxima década

Bank of America projeta que a indústria de fundos de índice pode se tornar dez vezes maior

ETF: pessoa lê revista alemã especializada no assunto (Andreas Arnold/Getty Images)

ETF: pessoa lê revista alemã especializada no assunto (Andreas Arnold/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 15 de dezembro de 2019 às 07h00.

Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 08h12.

A crescente indústria de fundos de índice pode se tornar 10 vezes maior na próxima década e atingir US$ 50 trilhões, segundo o Bank of America.

Para se ter uma ideia, o valor seria mais do que o dobro do tamanho atual da economia dos Estados Unidos. O total de ativos para ETFs listados nos EUA cresceu em média 25% anualmente nos últimos 10 anos, para US$ 4,3 trilhões, de acordo com relatório do BofA. Nesse ritmo, o banco projeta um aumento extra de US$ 1 trilhão no ano que vem.

Estratégias passivas como ETFs se beneficiam já que parte dos investidores está dispensando gestores ativos depois de anos de fracos resultados. Um dos principais motores do forte crescimento é o “aumento da conscientização” das vantagens, que incluem eficiência tributária, baixo custo, liquidez e transparência, disse o BofA. Taxas de juros estáveis, expectativas de retornos positivos com ações e spreads de crédito apertados também podem servir de impulso em 2020, de acordo com o banco.

A previsão de US$ 50 trilhões do BofA é uma das projeções mais altas para a trajetória de expansão dos ETFs, embora o prazo se estenda por mais cinco anos do que outras estimativas. Jim Ross, um dos fundadores da indústria, disse no ano passado que esses ativos poderiam somar US$ 25 trilhões em todo o mundo até o fim de 2025. Matteo Andreetto, da State Street, tinha uma previsão ainda mais baixa - US$ 15 trilhões para o mesmo ano - quando trabalhou como presidente da Stoxx, controlada pela Deutsche Boerse, em 2018.

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